Sobre a obrigatoriedade do dizimo. Doutor Bíblia Responde!
ATENÇÃO LEITOR: Peço, encarecidamente, que todos os que lerem este artigo, leiam também os argumentos apresentados nos comentários no fim da página. Como autor deste artigo, penso que se faz necessária uma nova reflexão do meu posicionamento a respeito do tema. Todavia, como sempre fazemos, todos têm liberdade para usar os comentários para expressar divergencia. Obrigado pela atenção e pela participação; o Autor.
Por Marcelo Lemos
Como vários leitores têm me pedido conselhos sobre a prática do Dizimo, decidi responder a todos, em linhas gerais, com base naquilo que creio e tenho praticado já há vários anos. Não identificarei nenhuma pergunta ou leitor em particular, pois a questão central em todos os questionamentos possui um núcleo comum: seria a prática do Dízimo obrigatória na Nova Aliança? Tenho uma lista considerável de perguntas a serem respondidas, aproveitarei para eliminar boa parte delas no artigo de hoje.
Acredito meus amados irmãos, que pouca gente poderia sintetizar melhor uma resposta sobre este assunto do que fez o batista reformado John MacArthur: “Dois tipos de dar são ensinados consistentemente durante toda a Escritura: dar para o governo (sempre compulsório) e dar para Deus (sempre voluntário)” (1).
Trata-se de uma afirmação teológica que ainda precisamos conferir, mas, por hora, tendo-a em mente, e tomando-a por verdadeira, estabelecemos que a natureza de tais contribuições permanece idêntica no Novo Testamento: dinheiro que entregamos ao governo (dar a César o que é de César), e o ofertar a Deus (cada um, diz S.Paulo, segundo propôs no seu coração).
Se o leitor compreendeu adequadamente a relação que tracei entre os dois parágrafos anteriores, é certo ter compreendido a intenção de mostrar que o Dizimo não era uma oferta dada propriamente a Deus, mas ao Governo de Israel, que era Teocrático: por isso, muitos confundem o dinheiro que era pago ao Governo Teocrático de Israel, com as ofertas dadas a Deus mesmo. Se necessário, vide nota (2).
Mas para se provar o dito até aqui, é obrigatório comprovar que o Dizimo era um Imposto, e não uma oferta entregue diretamente ao Senhor. Se não podemos provar este ponto, ou não o podemos compreender, permanecemos vitimados pela incrível confusão reinante em torno do tema: “O assunto tem sido grandemente confundido, todavia, por alguns que entendem mal a natureza dos dízimos do Velho Testamento” (3).
A pregação legalista sobre os Dízimos hoje, baseia-se num completo desrespeito (por ignorância mesmo) do contexto no qual a lei do Dizimo Levítico foi instituída. O povo de Israel vivia sob um regime teocrático, onde a Tribo de Levi (os Levitas) exercia a função religiosa e política sobre o povo; eles eram “pastores” e “governantes”. Como Tribo especialmente consagrada a Deus, não tinham direito a possuir bens materiais, como suas próprias terras; viviam daquilo que as demais Tribos lhes entregavam (Deut. 18.1; Jos. 13.14,33).
Dentre as contribuições feitas aos Levitas, constavam as ofertas voluntárias, e as compulsórias: compostas pelo Dizimo, e por outras taxas menores impostas (Levítico 19:9-10; Êxodo 23:10-11). Fazendo as contas, as contribuições obrigatórias dos Israelitas beiravam aos 20% de todo o seu rendimento, e não apenas a 10%, como muitos parecem imaginar.
As ofertas voluntárias destinavam-se a Divina Liturgia, ou seja, ao Culto prestado ao Senhor. Mas, e as contribuições obrigatórias? Tais contribuições funcionavam como os Impostos que pagamos hoje, e era um recurso destinado à manutenção da Maquina Estatal, incluindo suas obrigações de socorrer os necessitados: “Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas; então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o SENHOR teu Deus te abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem” (Deut.14. 28-29).
Observe que a exigência do Dizimo hoje é uma pregação hipócrita. O discurso, normalmente carregado de uma atmosfera de medo e barganha, alega ser tal prática uma exigência de Deus para si. Além de tal afirmação ser falsa, ainda resta o fato de que a “Receita Federal de Deus”, nas nossas Igrejas, é formada, na maioria dos casos, por gente que possui muitos bens pessoais, e (quase) nula preocupação com as necessidades sociais a sua volta.
Para ser minimamente fiel a Lei do Dizimo, seria preciso que os “cobradores” de nosso tempo estivessem obrigados a fazer voto de pobreza, vivendo, por exemplo, como um padre católico romano, que pode até desfrutar de bens materiais pertencentes à Igreja, sem que sobre eles possua qualquer direito de posse. E, mesmo em tal caso, ainda restaria transformar a Igreja em um governo político. Ou seja, a Lei do Dizimo é completamente alheia à realidade do Novo Testamento.
Oferta voluntária, sem imposições exteriores, é o único padrão apresentado aos cristãos no Novo Testamento, no que diz respeito ao que deve ser entregue de bens pessoais a Igreja. De modo que, muitos talvez se surpreendam, facilmente se constata que o Novo Testamento jamais ordena a prática do Dizimo: “E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Cor. 9:6-7).
Com isso não quero dizer que o cristão esteja proibido de entregar o Dizimo, ou qualquer outra porcentagem a que se obrigue; mas que nenhum líder religioso pode colocar esta obrigação sobre o crente. Na verdade, dependendo da renda da pessoa (ou da família), 10% são um referencial de contribuição muito apropriado, e tento, sempre que possível, basear minha prática pessoal por essa bússola.
O único pagamento a qual o cristão está obrigado a fazer, segundo o Novo Testamento, é o recolhimento dos Impostos exigidos pelo Estado onde vive; logo, sonegar impostos é pecado (Mateus 22:15-22 e Romanos 13:1-7). O que não implica, de modo algum, que lutar por menos impostos seja pecado, desde que tal luta não se dê pela via da sonegação.
Para mim, completamente avesso a toda e qualquer forma de socialismo, que serve apenas para maquiar a realidade, e justificar um Estado que se transforma num Leviatã cada vez maior, mais autoritário, e mais faminto, eis aqui um principio teológico a nortear minha militância política. Mas, aqui há também assunto para outro artigo, não é mesmo?
Para mim, completamente avesso a toda e qualquer forma de socialismo, que serve apenas para maquiar a realidade, e justificar um Estado que se transforma num Leviatã cada vez maior, mais autoritário, e mais faminto, eis aqui um principio teológico a nortear minha militância política. Mas, aqui há também assunto para outro artigo, não é mesmo?
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(1) John F. MacArthur Jr. Deus requer que eu dê o dizimo de tudo quanto ganho?, texto publicado no Portal Monergismo.
(2) Uma objeção que encontro a isto, baseia-se, quase invariavelmente, no texto no Capítulo III do Profeta Malaquias, onde se vê Deus acusando o povo de lhe roubar “nos dízimos e ofertas”. Acontece que as principais advertências de Malaquias não eram dirigidas ao povo como um todo, mas contra os sacerdotes desonestos (ladrões mesmo!). Assim, Malaquias deixa bem claro que o povo oferta a Deus, mas havia algo de errado no processo (1.6-10). O pecado é ainda mais grave, pois naquilo que o povo ofereceu a eles, havia animais aceitáveis ao Senhor (mas os sacerdotes ofereciam os defeituosos!): cf. 1.14.
Atentando a tais detalhes, pode-se começar a compreender a expressão “trazer todos os dízimos a casa do tesouro”. Os Levitas recebiam os Dízimos entregues pelo povo, e por sua vez, também dizimava aos sacerdotes daquilo que haviam recebido. Assim, o primeiro dizimo, entregue pelo povo, era a “renda” dos Levitas. Esse primeiro Dízimo tinha como função manter atividades administrativas, pois os levitas atuavam como assistentes litúrgicos, juízes, professores, artistas, construtores, guardas, etc.
Porém, da “renda” dos Levitas, eles eram obrigados a entregarem na “Casa do Senhor” (no Templo de Jerusalém), 10% de tudo que arrecadaram do povo. Esse era o chamado “dizimo dos dízimos”, que alguns vendilhões de hoje andam cobrando do povo! Ou seja, o dizimo recolhido a “Casa do Tesouro”, era a parte devida pelos Levitas aos Sacerdotes, em Jerusalém!
(3) John F. MacArthur Jr. Deus requer que eu dê o dizimo de tudo quanto ganho?, texto publicado no Portal Monergismo.
Graça e paz aos irmãos do Blog... Irmão Marcelo, estimo muito suas considerações a respeito das ESCRITURAS, mas não posso deixar de me manifestar quanto às colocações feitas pelo irmão sobre o CESSACIONISMO do Dízimo:
ResponderExcluir1) Acredito meus amados irmãos, que pouca gente poderia sintetizar melhor uma resposta sobre este assunto do que fez o batista reformado John MacArthur: “Dois tipos de dar são ensinados consistentemente durante toda a Escritura: dar para o governo (sempre compulsório) e dar para Deus (sempre voluntário)”;
"sempre voluntário"... Onde, na ESCRITURA, existe tal afirmação???? O que eu sei é da OBRIGATORIEDADE DIZIMAL e da OBRIGATORIEDADE TRIBUTÁRIA, em todas as ESCRITURAS:
Lev 27:32 "Quanto a todo dízimo do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo da vara, esse dízimo >>SERÁ<< santo ao Senhor."
Mat 22:21 "Então lhes disse [JESUS]: >>DAI<<, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.
2) "estabelecemos que a natureza de tais contribuições permanece idêntica no Novo Testamento: dinheiro que entregamos ao governo (dar a César o que é de César), e o ofertar a Deus (cada um, diz S.Paulo, segundo propôs no seu coração)."
ResponderExcluirO irmão está se referindo à 2 Co: 9.7. Por favor irmão Marcelo, o irmão é um apreciador da Boa Exegese e comete tal negligência de averiguar o CONTEXTO IMEDIATO: o texto se refere a uma oferta especial aos santos carentes daquela época (vs:1), e não necessariamente a doutrina do sustento eclesiástico.
3) "é certo ter compreendido a intenção de mostrar que o Dízimo não era uma oferta dada propriamente a Deus, mas ao Governo de Israel, que era Teocrático"
ResponderExcluirMas, e no que diz respeito aos DÍZIMOS dados >>a DEUS<< antes da nação tornar-se TEOCRÁTICA???
Gên 14:20 "E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe [ao Sacerdote Melquisedeque e um TIPO de CRISTO] o >>dízimo<< de tudo.
Gên 28.22 "então esta pedra que tenho [JACÓ] posto como coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente >>te darei<< [A QUEM???] o DÍZIMO.
4) "A pregação legalista sobre os Dízimos hoje, baseia-se num completo desrespeito (por ignorância mesmo) do contexto no qual a lei do Dizimo Levítico foi instituída."
ResponderExcluirConcordo com o irmão, no que diz respito à lei do "Dízimo Levítico"...mas não quanto ao princípio BÍBLICO do dízimo para todas as eras, já que, como mencionado acima, o princípio só havia sido INSTITUCIONALIZADO em Israel, mas não INVENTADO apenas para o mesmo!
Mat 5:18 "Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido."
5) "Fazendo as contas"
ResponderExcluirQue contas??? Os textos mencionados pelo irmão deixam claro que os israelitas deveriam deixar sua colheita em determinados períodos, para ajudar os pobres, não para o SUSTENTO DA MÁQUINA ESTATAL!!! Os textos não dão nem uma porcentagem e nem ainda informam NADA relacionado às contribuições dizimais!
6) "As ofertas voluntárias destinavam-se a Divina Liturgia, ou seja, ao Culto prestado ao Senhor."
ResponderExcluirOutra vez devo concordar com o irmão e acrescentar que (Principalmente no Livro de Levítico) as OFERTAS VOLUNTÁRIAS eram destinadas aos ritos cerimoniais que, tanto o irmão como eu sabemos, foram ABOLIDOS em Cristo! Agora, quanto ao sustento eclesiástico dos levitas (e não do governo, já que o dízimo para sustentar a "Máquina estatal" só começou a ser validado depois da instituição da Monarquia israelita - 1 Sm: 8.17), a ESCRITURA afirma:
Lev 27:30-32 "Também todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores, >>pertencem ao senhor<<; santos são ao Senhor. Se alguém quiser remir uma parte dos seus dízimos, acrescentar-lhe-á a quinta parte. Quanto a todo dízimo do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo da vara, esse dízimo será santo ao Senhor."
7) "Para ser minimamente fiel a Lei do Dizimo, seria preciso que os “cobradores” de nosso tempo estivessem obrigados a fazer voto de pobreza"
ResponderExcluirE os Levitas fizeram isso??? Na verdade, o voto deles é de que eles serviriam ao SENHOR e viveriam >>DO<< trabalho ao SENHOR e Não que eles não poderiam ter nenhum pedaço de terra ou bens!
Núm 18.21 "Eis que aos filhos de Levi [os responsáveis pelo trabalho eclesiástico] tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, o serviço da tenda da revelação."
8) "De modo que, muitos talvez se surpreendam, facilmente se constata que o Novo Testamento jamais ordena a prática do Dizimo."
ResponderExcluirE ele condena??? ONDE nos escritos apostólicos ou mesmo nos evangelhos se diz que o DÍZIMO foi abolido? Pelo contrário, Paulo deixa claro (e não é em 2 Coríntios 9... mas em 1 Coríntios 9, já que o primeiro texto se refere a uma coleta especial para auxiliar aos santos necessitados) que o princípio utilizado no VT para sustentabilidade da igreja deve ser o mesmo no NT:
1Co 9:4, 6-14 "Não temos nós direito de comer e de beber? [...] Ou será que só eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar?vQuem jamais vai à guerra à sua própria custa? Quem planta uma vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um rebanho e não se alimenta do leite do rebanho? Porventura digo eu isto como homem? Ou não diz a lei também o mesmo? Pois na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca do boi quando debulha. Porventura está Deus cuidando dos bois? Ou não o diz certamente por nós? Com efeito, é por amor de nós que está escrito; porque o que lavra deve debulhar com esperança de participar do fruto. Se nós semeamos para vós as coisas espirituais, será muito que de vós colhamos as materias? Se outros participam deste direito sobre vós, por que não nós com mais justiça? Mas nós nunca usamos deste direito; antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo. Não sabeis vós que os que >>ADMINISTRAM<< [Será que existia alguém além dos levitas???] o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que servem ao altar, participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho."
9)Quanto ao princípio lógico de interpretação utilizado pelo irmão (fruto, ao que parece, de uma posição dispensacionalista moderada): "De modo que, muitos talvez se surpreendam, facilmente se constata que o Novo Testamento jamais ordena a prática do Dizimo"
ResponderExcluirMas também não revoga! Então, reflitamos com o raciocínio do irmão:
Premissa 1: O Novo Testamento não condena a BESTIALIDADE (Sexo entre homens e animais);
Premissa 2: Devemos considerar apenas os mandamentos do VT que tiverem respaldo no NT;
CONCLUSÃO: A Bestialidade é Lícita no NOVO TESTAMENTO!!!!
Por favor meu irmão... tanto o irmão, quanto eu, sabemos que este tipo de raciocínio pode levar a criação de diversas heresias, sem falar na SEPARAÇÃO GROTESCA da Palavra de Deus, que nem o próprio JESUS fez: "Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim revogar, mas cumprir! (Mt: 5.17)
10) Então, como visto nos tópicos acima, DISCORDO PLENAMENTE da posição do irmão quanto à cessação da doutrina do Dízimo, porque não faz jus ao TODO da Escritura. Não há base bíblica suficiente para declararmos que, por não trabalharmos mais com produtos agrícolas ou bezerros, ou por não vivermos numa teocracia, a obrigatoriedade do Dízimo deva ser descartada. O Dízimo foi dado por Abraão (Gn: 14.20) e Jacó (Gn: 28.22), antes mesmo que houvesse a LEI propriamente dita. Ou seja, o tributo percentual (10%) daquilo que foi concedido por Deus aos seus filhos sempre foi um princípio para a igreja (institucionalizada ou não). Então, em primeiro lugar, o dízimo não é PARA IGREJA, e sim para DEUS, que, apesar de não precisar de dinheiro, usa este método para lembrar seus servos de que TUDO lhe pertence! E ele continua servindo sim, tanto no VT como no NT, como sustento dos que se dedicam a obra e como recurso a ser utilizado para a obra do SENHOR e auxílio das igrejas necessitadas. As OFERTAS VOLUNTÁRIAS (tanto no AT como NT), eram utilizadas para um fim EXTRAORDINÁRIO (Ex: Construção do tabernáculo - VT / Sustento emergencial de algumas igrejas - NT). E esta é a verdadeira concepção bíblica a respeito da doutrina do Dízimo!
ResponderExcluirRecomendo os artigos também do irmão Sproul e Rushdoony:
http://monergismo.com/?p=2958
http://monergismo.com/?p=2653
Que o SENHOR JESUS nos abençoe!
IRMÃO LUIS.
ResponderExcluirGrato por sua participação, pelos argumentos apresentados. Algumas pessoas já me disseram que meu artigo acaba ferindo a próprio posição TEONOMISTA que eu advogo. Um argumento forte. Preciso ser honeste e reconsiderar minha posição.
Estou justamente estudando o assunto, e por isso, sua participação é muito valiosa. Prometo que vou repensar cada argumento e, se for o caso, escreverei futuramente desfazendo o meu equivoco. Estou bem inclinado a isso, no estágio atual dos argumentos que estou digerindo, mas ainda tenho uma brechas para fechar.
Uma vez mais, agradecido.
De seu conservo;
Marcelo Lemos; editor
Louvado seja o SENHOR meu irmão... Que a sabedoria de Cristo o conduza à verdade, Amém.
ResponderExcluirótimo... mas q bom q verdade arde em nossos corações...
ResponderExcluireu postei algo por causa desse seu artigo:
http://mcapologetico.blogspot.com/2011/02/o-dizimo-e-um-mandamento-para-o-cristao.html
nao tanto quanto o Luis mostrou (ele foi muito habil)..
Luis, essa q o NT não reprova a bestialidade, cara do céu! não tinha-me dado conta... mas será mesmo...;? estou ainda pensando se não...
Sobre MALAQUIAS, o que pensam?
ResponderExcluirGraça e paz do SENHOR aos irmãos do blog...
ResponderExcluirIrmão Luciano, de fato, eu NUNCA encontrei nada no NT que falasse a respeito, por isso usei o exemplo mencionado acima. Agora, se porventura, o irmão achar algum texto que diz respeito a tal proibição, por favor compartilhe conosco, já que apenas o ESPÍRITO SANTO falando na Escritura, é o DONO da verdade.
Que ELE nos conduza sempre a verdade!
Pr, quanto a Malaquias eu tenho alguma dificuldade, inclusive espero mais ajuda... primeiro lá garante maldição aos que não entregam, em Gl Paulo diz que Cristo nos livrou da mnaldição da Lei.
ResponderExcluirAli condiciona benção aos que entregam, mas em Cristo j´a recebemos todas as bençãos celestiais, além de que, o apostolo passou 'necessidades'...(caso a interpretação de Ml fosse a tradicional, |Paulo estava sob maldição???)
Em minha pesquisa, conforme postei, havia tres objetivos no dízimo, e um deles era 'filantropico'. E pelo que me parece, era esse o alvo, quando em Ml 3.6-8 diz 'direito do orfão e da viúva'. Dizendo 'não falte alimento na minha casa', não era apenas aos levítas...E é exatamente esse que garante benção e/ou maldição ( Dt 14.22-29; 26.12-15; Lv 27.30-33; Nm18.21; Ml 3.10-12).
Eu, sobre Ml 3.10, penso que deve ser condicionado ao contexto de uma nação, que em alguns sentidos estão diferentes daquilo que vivemos como igreja.
Mas o mandamento está lá, o caminho da santidade, mas dentro de uma perspectiva da graça, sempre.
Leiam os livros:
ResponderExcluirO engano cavalgando a verdade de Venefredo B.Villar
ou Dízimo:a galinha dos ovos de ouro da igreja,a mentira contada a 2000 anos de Alexandre Barbado
ambos se encontram de graça na net,assim como é a obra de Cristo "GRAÇA".
primeiro quero parabenizar vc Marcelo por dar a cara pra bater. Quero ressaltar algumas verdades dos dizimos, primeiro ele é lei como diz hb 7.5, se devemos dar os dizimos devemo circuncidar tambem, guardar sabado e etc, segundo ele nunca foi moeda era alimento pois, quando foi estabelecido em deuteronomio ja havia dinheiro, outra coisa quando Jesus fala com o fariseu, Ele disse que ele deveria dar o dizimo do cominho e do endro, pois, Jesus como bom judeu nao poderia invalidar uma lei mosaica, mas nos somos gentios e ate mesmo o judeu nao tem mais esta obrigação. se quiserem tenho varios estudos estou no aguardo abraços e paz a todos curtismoreira@ig.com.br
ResponderExcluirGraça e paz do SENHOR aos irmãos do blog...
ResponderExcluirIrmão Luciano, eu ainda não stesteti com clareza se a maldição que Cristo Levou não tenha sido a maldição da Lei Cerimonial, ou seja, o descumprimento da mesma acarretando estes castigos! Porque, como verificado pelo irmão também ao ler o artigo de Rushdoony, a LEI MORAL continua vigente em todos os tempos e suas maldições (Se considerarmos tais como castigo divino) não estariam em vigência assim como tal Lei???
A prática do dízimo não encontra apoio no novo testamento. As pessoas que a defendem ainda nãenteo entenderam a graça de Deus em Cristo que por nós pagou nossa dívida É LAMENTÁVEL E TRISTE ver que muita gente que se dizem cristãos vivem sobre a tutela da lei. Por que eles também não guardam o sábado, sacrificam animais, e obedecem aos mais de 600 preceitos da lei, pois tudo isso eles estão desobedecendo pois o que lhes falta é conhecimento historico cultural elem do evangelho de Cristo.
ResponderExcluirGraça e paz do SENHOR aos irmãos do blog...
ResponderExcluirSenhor Giuseppe: ONDE, EM TODO O NOVO TESTAMENTO, PROÍBE A PRÁTICA DA BESTIALIDADE (Sexo entre homens e animais)?
Se, considerando a sua mentalidade, o DÍZIMO faz parte da "Lei" do Velho Testamento, o que me impede de praticar o pecado exposto acima, se o Novo Testamento não proíbe? Só devo obedecer aos mandamentos do Novo Testamento?
Você foi meio 8 ou 80 hein Luis Felipe. Tem varias coisas no VT que não existem no NT e vice versa e nem por isso vamos radicalizar e fazer ou deixar de fazer, qualquer pessoa inteligente o suficiente vai saber dicernir o que é historico, mandatario e subjetivo na bíblia.
ResponderExcluirOlá, a paz!
ResponderExcluirConvido o(s) amigo(s) a ler um TCC acadêmico/teológico sobre o "dízimo" que está postado no site [ www.reformaja.org ] no link "arquivos": A sombra do Templo no Dízimo e na Igreja.
Creio que será uma ferramenta muito util para o vosso estudo e análise. Por esta razão, leia a pesquisa até o fim se for possível, pois o conteúdo produzido é realmente impactante...
Um abraço!!!
Caro Luís, seu argumento de "Bestialidade" ou você está querendo fazer graça, ou na melhor das hipóteses é um argumento simplório. A questão não é que o dízimo seja bom ou não, a questão é que ninguém é OBRIGADO a dar o dízimo. Tudo o que fizer seja com liberalidade, Deus nos libertou da Lei, prestem atenção nessas denominações que defendem o dízimos como obrigação, quando um membro não contribui com o dízimo eles excluem literalmente da igreja; cadê o Amor! Quando é Adultério (exemplo)e o dízimo é alto no outro mês ele é reintegrado e faz o que quer. Estou mentindo? O dízimo na atual conjuntura é cópia de ROMA e DEUS não quer que assim seja, em tempo, você falou em exegese - com todo respeito, é melhor voltar ao primeiro amor e ler a PALAVRA (Bíblia), que é a verdade absoluta com mais afinco. Que a Paz de DEUS seja com todos!
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