Coisas que o crente nao pode fazer!



Por Marcelo Lemos
 
Uma e outra vez, e mais outra, sempre acaba chegando até nós questões relacionadas as famosas listas de “pode não pode” que os cristãos evangélicos ganham deste ou daquele pastor – ou líder - bem intencionado. Quando sou confrontado com questões assim, sinto-me extremamente injustiçado, risos. Por um lado, sempre acabo sendo acusado de 'liberal', enquanto certa turma situada em outras bandas, me acusa de 'legalista'.

Não se trata de um paradoxo, mas de ser erroneamente interpretado por alguns e por outros. Daí a importância de esclarecer já de inicio: eu sou um Teonomista (Saiba mais aqui). Para quem não está familiarizado ao termo, explico que isso significa que eu creio que a Lei de Deus jamais foi abolida por Cristo, como sugerem alguns, aos quais denominamos 'antinomistas'. Aqui se explica alguns me confundirem com os legalistas, já que me imaginam pregando uma salvação baseada em méritos e boas obras. Mas, justamente por ser Teonomista, não aceito qualquer regra que não esteja presente na Lei de Deus, e com isso, desprezo todas as listas humanas quando ao que “pode não pode” na vida cristã – e aqui, pasmem, está a explicação para a acusação de 'crente liberal'.

Dito isto, sentencio: a) Não é legalismo dizer que o cristão está obrigado a obedecer a Lei de Deus; b) Não é liberalismo dizer que cristão não tem obrigação de obedecer regras humanas.

I – O PRINCÍPIO DA TEONOMIA

Em resumo, a Lei de Deus exige de cada homem (Êxodo 20):

Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. 
 
[1] Não terás outros deuses diante de mim.
[2] Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam, e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.
[3] Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.
[4] Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou.
[5] Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.
[6] Não matarás.
[7] Não adulterarás.
[8] Não furtarás.
[9] Não dirás falso testemunho contra o teu proximo.
[10] Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo”.

Esta é a síntese, o resumo da Lei de Deus. Refiro-me, evidentemente, a Lei Moral de Deus, e não aos preceitos cerimoniais do Antigo Testamento, que também eram incluídos na “Lei”. Sendo que Cristo não aboliu a Lei, antes a interpretou adequadamente, livrando-a das tradições dos fariseus, segue-se que a mesma permanece obrigatória a todos os cristãos, em todos os lugares, em todos os tempos.

De certo moto, é muito incomodo saber que tal posição é vista com estranheza por boa parte dos cristãos evangélicos-reformados de nossos dias. Tem-se a impressão de que pregamos alguma heresia, quando na verdade, a Lei de Deus sempre foi pregada no Cristianismo histórico, inclusive pelos Reformadores. Por exemplo, me parece impossível ler a Confissão de fé de Westminster, e não se dar conta da perspectiva teonomica que a dirige.

A lei moral obriga para sempre a todos a prestar-lhe obediência, tanto as pessoas justificadas como as outras, e isto não somente quanto à matéria nela contida, mas também pelo respeito à autoridade de Deus, o Criador, que a deu. Cristo, no Evangelho, não desfaz de modo algum esta obrigação, antes a confirma” (CFW, Capítulo XIX, Artigo V).


Eis aqui o principio da perspectiva teonomista: todos os homens estão obrigados a obedecerem a Lei de Deus, não por um Pacto de Obras, mas como “regra de vida”, sendo-nos útil para “conter (nossa) corrupção, pois proíbe o pecado”. (CFW. XIX, VI).

II – O PRINCIPIO ANTI-LEGALISMO

O Legalismo é diferente da Teonomia, e pode se manisfestar pelo menos de duas formas. Primeiro, o legalismo pode ser uma falsa Teonomia; refiro-me aqueles que obrigam a obediência a lei de Deus como um meio de se alcançar a Justificação. Ainda que as obrigações se mantenha apenas naquilo que é ordenado na Lei de Deus, trata-se de legalismo, já que se apega a uma salvação meritória, por obras.

Mas, há também, um segundo tipo de legalismo que rejeita a Teonomia, mas acrescenta um amontoado de regras morais que não podem ser encontradas nas Escrituras. O primeiro, apega-se a Lei de Deus como caminho para a Justificação; este, rejeita a Lei de Deus, mas acrescenta um monte de outras regras.

Aqui entram as mais incríveis listas de “pode não pode” presentes entre muitos evangélicos. Algumas regras são até bem intencionados, outras, parecem reflexo de mentes doentias... Mas, mesmo entre as “bem intencionadas”, tudo que existe é legalismo: proibições quando a cerveja, tabaco, mega-sena, nadar na praia, ir ao cinema ou teatro, e assim por diante.

Meu posicionamento nestas questões, é que faz muitos me tomarem por “liberal”. Nos 39 Artigos de Religião, confissão oficial do Anglicanismo, encontramos o seguinte princípio da Reforma Protestante: “A Escritura Sagrada contém todas as coisas necessárias para a salvação; de modo que tudo o que nela não se lê, nem por ela se pode provar, não deve ser exigido de pessoa alguma seja crido como artigo de Fé ou julgado como requerido ou necessário para a salvação” (Artigo VI). 

A Bíblia contém tudo o que é necessário para a salvação, de modo que aquilo que nela não se encontra registrado, não pode ser imposto como regra de fé ou de conduta para os crente. Claro, que posso, por exemplo, me abster de vinho ou tabaco, e julgar isso de grande proveito para meu bem-estar espiritual e físico, mas não posso impor a mesma regra aos demais, pois não se trata de mandamento escriturístico.

Isso não me torna um liberal, isso apenas revela minha intenção de pregar e viver uma moral genuinamente cristã, baseada na Bíblia Sagrada. Se alguém não pode condenar algum ato meu a luz das Escrituras, então não tem o direito de fazê-lo com base em qualquer outra coisa.

17 comentários :

  1. A paz do meigo Cristo.

    Tem gente que morre e não vê tudo,eu vejo tudo e não morro!!!

    Me desculpe,irmão ,mas suas teses polêmicas apenas vão dividir ainda mais a já super dividida igreja evangélica brasileira.

    Eu sou um assembleiano radical e em muitos aspectos ultra-radical e não posso concordar com esse texto.

    Leio sempre o seu blog por achá-lo interessante e para aprender muitas coisas,mas essas suas visões um tanto atípicas para um assembleiano me incomodam muito!!!

    Por exemplo isso:"Claro, que posso, por exemplo, me abster de vinho ou tabaco, e julgar isso de grande proveito para meu bem-estar espiritual e físico, mas não posso impor a mesma regra aos demais, pois não se trata de mandamento escriturístico."

    Qualquer pastor ou crente que seja,por mais liberal que seja,vai ficar de cabelo em pé com uma declaração dessas!Imagine então um crente radical!

    Mas quero que saiba que gosto muito do seu blog para aprender conhecimentos de uma visão diferente um tanto quanto.

    Fica na paz do Senhor.

    PS: Gostei muito dessa observação:
    "... todas as opiniões, e criticas, são publicadas. Aqui, respeitamos completamente o seu direito de livre expressão."

    Fico feliz em saber disso,pois certos blogs por aí só aceitam as opiniões que lhes convém e lhes puxam o saco,como o blog do Ciro Sanches,e vejo que o seu é diferente.

    Volta e meia eu vou comentar seus posts,pois já há muito o acompanho mas não comentava nada por não ter blog.

    Fica na paz de Cristo.

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  2. Irmao, respeito seu posicionamento, mas nao concordo, ate porque ele se baseia em conceitos errados. Por exemplo, o irmao diz que nenhum pastor concordaria com o que eu estou dizendo neste topico. Completamente errado, quem inventou que cerveja e tabaco, para ficar com estes dois exemplos, sao coisas pecaminosas foi gente ligada as origens do pentecostalismo. Lutero, Calvino, Spurgeon, os Puritanos, e tantos outros, jamais pensaram nisso nestes termos radicais.

    Mas, se o irmao quiser nos apresentar argumentos e estudos sobre o assunto, prometemos nao so analisar, como tambem publicar. Este blog esta aberto a sua opiniao. Aqui, com a Graça de Deus, apenas nao publicamos calunias, agora, o livre pensamento, e garantido.

    Obrigado por seu apoio, abraços!

    Paz e bem

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  3. Coisas de Crente... Parte 01

    “Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento” 1ª Coríntios cap. 14 vs. 20

    O tal do crente é um bicho esquisito cheio de cacuetes e sandices! Sei que alguns vão me rotular como sensacionalista, despeitado, amargurado, enfim e afins, mas o que faço são só constatações da realidade e do que aí está instalado e escancarado como contradição e chocarrice ao Evangelho.

    A minha intenção é fazer uma catalogação concisa, divertida e reflexiva das bizarrices da ambiência gospel, com o conteúdo daquilo que eu mesmo já pratiquei, e também do que tenho visto e ouvido. Aí vão elas...

    Coisas de crente...

    Soltar no comércio o famoso “CHEQUINHO ESCATOLÓGICO” (EM BREVE VOLTARÁ), na fé e esperança de que: “O meu Deus suprirá todas as minhas necessidades e safadezas também em CRI$TUTU GÉ$UI$!”.

    Dizimar e ofertar achando que a doação se transformará em título de capitalização e apólice de seguro (O Mandrake Divino multiplicará e repreenderá o capeta migrador, cortador, furador “de pneu de carro”, o capeta “gripeiro”, aquele que coloca gripe nos crentes, o capeta rasgador de cueca, etc.).

    Abrir lojinha de “MODA EVANGÉLICA” e escrever na placa: “DEUS É FIEL!”. Temos modelos para todos os estilos (Será que tem saia, calça e camisa social pra Heavy Metal, Gótico, Emo e demais tribos também?!).

    Abrir lojinha de “SEX SHOP” (É! isso é coisa de crente! Sem “GOZAÇÃO” heim...) e escrever no cartão de visita: “Deus seja louvado!”.

    Adesivar o carro com a frase: “PROPRIEDADE EXCLUSIVA DE JESUS”, e não colocá-lo a serviço do Reino de Jesus (Dar carona na saída da igreja para aquela irmã sarada de 180 kilos com aqueles mulekes esfregando ranho no estofado do meu possante! JAMÉ!).

    Dar entrevista na televisão, e arrematar as interlocuções do repórter com um caloroso “GLÓRIA A DEUS, ALÉLUIA GÉZUIS! CHUPAXITABALAHALLS”.

    Fazer festa de casamento ou aniversário com pluralidade de convidados, e só servir refrigerante e tocar música evangélica sem direito a uma boa dança e um rala buxo (Pode existir coisa mais chata e sem noção que essa?!).

    Evangelizar na praia de terno e gravata com o rosto voltado para o horizonte, para não cair na tentação de desviar os olhares para os “ATRIBUTOS FEMININOS EM EXPOSIÇÃO”.UUUIIII!!!

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  4. Coisas de Crente Parte 02

    Pasme! Usar vaso sanitário e estender as mãos em direção ao dito cujo, suplicando ao Senhor para santificá-lo (Será que o papel higiênico pode se redimir também depois de usado?!)

    Pasme outra vez! Dizer para o enfermo do coração: “Você precisa ter fé e abandonar todos esses medicamentos!”, e um mês depois o desafortunado falecer de um infarto fulminante (Se fosse eu, viria todas as noites assombrar o infeliz do crente!).

    Jogar bola no churrasco da Igreja com a barra da calça dobrada, combinando com camisa e sapato social (Sugestão para uniforme da seleção mega-brega brasileira da copa de 2014).

    Fazer “CANTINA NA IGREJA” (Noite da pizza, do pastel, do sorvete, da panqueca, etc.) para sustentar os missionários no campo (Se o missionário fosse eu, devolveria a esmola com a seguinte frase: manda a tua mãe aqui no meu lugar Tio Patinhas Gospel!).

    Fazer oração e ministração personalizada no dia da “SANTA CEIA” para todos os dizimistas e ofertantes fiéis (Me ajuda AÊ Ô! Chama o Datena A ROTA E O BOPE pra essa cambada de pilantra gospel!).

    Comer “MIOJO-LÁMEN” ou “LANCHE DE MORTADELA”, acompanhado de “TURBAÍNA” ou refrigerante “DOLLY” no almoço do domingo, por conta do tempo absorvido/perdido na escola bíblica dominical (Até o filho pródigo se sentiria o rei da cocada preta depois de um cardápio desse!).

    Comprar DVD pirata do Diante do Trono com direito a unção do leão para evangelizar os parentes, amigos e vizinhos, depois levá-los numa reunião do Benny Hinn pra tomar um passe “PEDALA ROBINHO” e saírem descarregados de toda mandinga e olho gordo (Ou a galera se converte, ou pira na maionese de vez!).

    Dar o “DÍZIMO SAGRADO” fielmente na igreja, e dar o “CALOTE SANTO” na conta de água, luz, telefone e no dinheiro emprestado do banco (Vai ser nó cego assim lá nos cafundó!).

    Fazer visita de oração em lar desajustado, e metralhar profecias dizendo que tem capeta em baixo da cama, dentro do guarda roupa, na chapinha de alisar cabelo e no lençol com desenhos da DISNEY (Help me Ghostbusters e Valdemiro Santiago!)

    Receber profecia de gravidez que o futuro bebê será o “Isaque”, o filho da promessa, e depois de nove meses o “CUTI-CUTI” nascer “Rebeca” com o quartinho todo “azulzinho” decorado com o Ben 10! (Eu esfregava a fuça do profeta na fraldinha suja do “CUTI-CUTI”).

    E pra finalizar, se não todo tempo e livro do mundo seriam insuficientes para catalogar a diversidade e multiplicidade da criatividade da “CRENTOLÂNDIA”:

    Manter o corpo da falecida esposa na geladeira do IML por um mês, para se dedicar a um período de oração com a esperança de ressurreição! (Casos de Família! Morra Abraão de dor de cotovelo com essa “fézinha” mequetréfe sua!).

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  5. Mais um texto que li e gostei desse blog. Estou começando a entender um pouco a sua visão teonomista. Acho uma forma interessante de ver as coisas.

    Sobre álcool e tabaco, nunca considerei algo absolutamente errado, assim como nenhuma coisa desse tipo pode ser considerada pecaminosa em si. Acho que há ditames mais profundos na essência de cada coisa, como a diferença entre o simples ato de fazer, e quando você deixa que uma atividade o domine, ou então quando você faz e isso não incomoda a comunidade e quando você faz trazendo escândalo à comunidade cristã que você está inserido. Jesus foi muito claro em matéria de escândalos. Por isso, apesar de não achar errado o fato de beber, por exemplo, nunca faria isso na frente de um irmão em Cristo que o considere errado, assim como Paulo diz que nunca mais comeria carne, se isso escandalizasse um irmão na fé. Aliás, eu nem gosto muito mesmo de bebida, no máximo uma taça de vinho no Natal e olhe lá.

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  6. /\
    Achei seu comentário excelente.

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  7. Olá, conheci seu blog agora. Más estou gostando muito. Com relação a Lei Moral de DEUS, você entende por exemplo; que com relação ao 4º mandamento as igrejas evangélicas deveriam ensinar que é um dia de celebração, louvor e adoração, ao invés do domingo? Pois entendi que se você endesse que fosse o domingo teria colocado os 10 mandamentos modificados pela igreja católica e não os 10 Mandamentos da Biblia? De qualquer forma se for esse seu entendimento concordo com você pois os pastores deveriam se preocupar em ensinar as coisas que estão explicitas na biblia ao invés de profetadas e doutrinas de homens como por exemplo: não pode cortar cabelo, não pode tomar vinho, não pode depilar cabelo da axila(mulheres)etc., e essas da teoria da properidade e muitas outras por ai...
    Aguado Respota.

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  8. Bem, cheguei ao blog atravéz de uma publicação no FACEBOOCK e gostaria de dizer que fáz pouco mais de um ano que adotei a Doutrina Reformada, após 15 anos de pentecostalismo(IEAD), hoje faço parte da IPB.
    Mas, justamente nesta questão teonomista é que a coisa enrosca, rsrs
    Tal visão da maioria dos reformados, do que deve ser encarado como pecado ou não, chega ao ponto de ficar escandalizado.
    Por ex: Foi citado acima pelo irmão Marcelo Lemos, que respeito muito e admiro pelos email's que recebo sempre e que sou muito edificado, que trouxe a questão do tabaco/álcool como não considerando MALÉFICO e DESTRUTIVO na sociedade moderna em que vivemos, só porque a escritura não se refere ao tabaco não significa que não seja prejudicial na sociedade humana, tanto quanto na comunidade de fé, tanto fisicamente, psicológicamente, espiritualmente. Quer dizer então se a bíblia não menciona um determinado pecado em termos não conhecidos no passado, mas que a própria sociedade não cristã considera um pecado contra os cofres públicos, contra a família, contra a saúde fisica e emocional, então não seria pecado somente por que não está escrito "não fume" ou não assista "filmes de violência", "lutas sangrentas em nome do esporte"???

    É ISTO QUE VEJO NO MEIO "REFORMADO", NÃO SE PERCEBE DIFERENÇA DE CONDUTA COM OS DESCRENTES OU ROMANISTAS OU ATÉ MESMO ATEUS, ao ponto destes se identificarem tanto com os cristãos, em sua vida prática diária(busca e prazer nestas coisas), que alegam não serem nada diferentes dos cristãos, ao ponto de se declararem tão justos quanto os reformados, pois são igualmente pagadores de impostos, respeitadores das leis, tem uma família super educada moralmente, são boms patroes ou bom empregados.

    Jamais gostaria que me entendessem, como legalista aqui, ao ponto de transparecer que privar-se de tais coisas me trariam mérito, pois sei que a salvação não se dá por mérito algum, creio e entendo plenamente sobre o monergismo. Somente quero deixar bem claro que tais visões do que é pecado ou não só por que não está ESCRITO nas ESCRITURAS, então não o seria, isso abriria portas para práticas inimagináveis e reprováveis até pelos próprios descrentes. GRAÇA E PAZ!

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  9. Estevão;

    Sou teonomista (e reformado, claro), justamente por me apegar ao Sola Scriptura. Como dizem os 39 Artigo de Religião, nenhuma igreja pode impor como regra de fé aquilo que a Bíblia não o faça expressamente. O irmão diz, por exemplo, que alcool e tabaco são prejudiciais, e por isso, são pecaminosos.

    Eu não quero incentivar ninguém beber ou fumar, mas longe de mim condenar quem faz isso. Primeiro, a Bíblia não apenas toma o alcool (vinho) como símbolo de prosperidade, como o próprio Cristo fazia uso do mesmo!!! Tabaco faz mal? Para muitas pessoas faz sim! É um risco! Contudo, comer chocolate traz risco, beber refrigerante, ingerir gordura trans, viver em cidades poluídas, dirigir carro (supostamente afeta o aquecimento global, destruindo vidas e o próprio planeta), e assim poderíamos seguir quase infinitamente...

    Por fim, o irmão diz que nos apegarmos apenas ao Sola Scriptura nos levará a possibilidade de pecados que nem os incrédulos imaginam. Isso é impossível! A lei de Deus é perfeita, diz a Bíblia! Que pecado não está na Lei de Deus? Todos estão lá, e se não estão, não é pecado! Não consigo imaginar nenhum pecado que não esteja na Lei de Deus...

    Abraços

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  10. Marcelo.

    Quanto ao artigo 39, eu concordo, mas precisamos de discernimento dos DESDOBRAMENTOS, do pecado ao longo dos séculos. Meu irmão,se até os descrentes consideram o álcool e a bebida como um PREJUÍZO terrível na sociedade, seremos nós os cristãos à discordar disso? Vc disse que beber refrigerante, gordura trans, viver em meio à poluição também deveria ser considerado como pecado ao ingerirmos, eu concordo se fizer isso de propósito e sabendo que posso morrer por isso(vide o pecado da gula), pois a lei de Deus nos diz para não tentarmos à Deus, concorda?

    Mas, se ao me alimentar, acabo ingerindo gorduras que fazem parte numa bolacha recheada, sabendo que elas estão alí presente, e o faço por teimosia diante de uma advertência, só por que não posso me conter, não estamos pecando? Isso vale para muitas outras coisas concernentes do nosso dia a dia.

    Sabemos que a discussão sobre oque "o crente pode ou não deve fazer", acaba se resumindo ao ÁLCOOL E O CIGARRO, geralmente nas discussões, mas é até natural que isso ocorra, pois é o que mais se destaca dentre outros malefícios, ou que é mais divulgado e o que mais tráz prejuízos imediatos(vide acidentes no transito,vilencia domestica, brigas etc).

    Quando dizemos que "não queremos incentivar ninguém a fumar ou beber", MAS sem condenar tal ato, automaticamente estamos sendo no mínimo omissos ou coniventes com a prática, quem tem filhos sabe do que estou falando.

    Se eu disser ao meu filho, fumar e beber não é muito recomendável, muitos cristãos o fazem e "não devemos condenar a prática", por que não posso declarar isso como um pecado contra a habitação do Espirito de Deus, o que estaremos fazendo? No mínimo "deixando em aberto" para que ele escolha(fazer uso ou não sem agredir sua consciência), uma vêz que entenda que não é pecado e que poderia fazê-lo "moderadamente", o expõe à um risco desnecessário e perigoso, pois até as autoridades da saúde e órgãos de segurança(que nem são cristãos) afirmam ser porta de entrada para outros vícios mais nocivos.

    Em relação à outras práticas, a TV por exemplo, há pregadores reformados que aconselham jogá-la no lixo, juntamente com tudo o que Wollyood fabrica, e a maioria dos cristãos reformados e até pastores não veem nada de mal nisso, em assistir filmes que incitam, palavrões, chocarrices, violência, sensualidade, prostituição, pornografia, ocultismo e assim vai...tudo em nome do ENTRETENIMENTO.
    Como ignorar a realidade dos nossos filhos,viciados em games, filmes e animações onde tem nada de Deus, nada edificante, pelo contrário, os prende à uma condição de indiferença quanto ao que isto os afeta e se convém ou não?

    Como disse certo pastor, os nossos filhos estão sendo destruídos dentro da nossa propria casa, na nossa própria sala diante de tv, ou pior no seu quarto diante do seu monitor.

    Meditemos sobre o que realmente o CRENTE NÃO DEVE FAZER.

    GRAÇA E PAZ!

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  11. ESTEVÃO;

    Vou tentar responder por “partes”, ok?

    I – A opinião dos descrentes.

    É verdade que muitos incrédulos consideram o álcool e o fumo prejudiciais; contudo, indo direto ao ponto: que peso tem a opinião deles? Nenhum! No máximo, tem o peso de uma opinião médica, mas nunca de uma opinião moral. Além disso, não se trata de negar que tais coisa sejam potencialmente perigosas (nisso não estou em desacordo!). A questão é: tais coisas são pecado? Onde a Bíblia diz que algo potencialmente perigoso é, por isso, pecado?

    II – O Exemplo de Cristo

    Note que nos dias de Cristo, e muito antes, o álcool já era visto como potencialmente perigoso. Cristo mesmo era rejeitado pelos judeus porque “bebia” com os pecadores. Cristo deixou de beber, uma vez que o álcool era visto como potencialmente perigoso? Ele proibiu a bebida por isso? Não! Considerando o contexto geral da Escritura, podemos assegurar que ele defendeu a moderação, mas nunca a abstinência. Logo, se para Cristo o fato de ser “potencialmente perigoso” não fez do álcool algo pecaminoso, porque nós teríamos o direito de ir a além?

    III – Os efeitos de ir além da Escritura...

    Os mandamentos de Deus são claros. Sua lei é cristalina, aplicável, e perfeita. Mas veja como o eu modo de interpretar os preceitos éticos da Palavra de Deus nos leva a uma lista cada vez mais crescente de pecados. Não se trata apenas de álcool ou charuto, por exemplo; agora já estamos discutindo bolacha recheada, refrigerantes e todo o resto! Não me leve a mal, mas é absurdo. Irmão, uma das consequências do pecado é que quase TUDO O QUE FAZEMOS leva-nos a morte: comer, beber, trabalhar, dirigir, e assim por diante. De modo que, julgar a pecaminosidade de alguma coisa por sua “periculosidade” não me parece racional, e muito menos bíblico.

    Outro detalhe importante que destaco é o seguinte: dizer, por exemplo, que beber não é pecado, não é o mesmo que dizer “beba até cair, bater o carro, e espancar a mulher”. Embriaguez é pecado, NÃO PORQUE EU ACHE ISSO, mas porque a Bíblia diz que é pecado. O mesmo vale para qualquer outra coisa lícita: sexo, comida, bebida, doce, esporte, tv, radio, tabaco, etc, etc... “Não me deixarei dominar”, diz a Escritura.

    Um abraço, de seu conservo;

    arcelo Lemos

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  12. Irmão Marcelo Lemos:

    Continuo discordando da visão que vc tem de "COISA QUE O CRENTE NÃO DEVE FAZER", Tema levantado por vc mesmo aqui.

    Quanto à opinião dos descrentes(policiais, médicos, professores da rede pública..etc), lamento lhe dizer mas muitas vêzes sobressaem os dos próprios cristãos em seus conceitos de pecado, justamente porque convivem diariamente lidando com "as consequências" daquilo que vc's(não me incluo aqui justamente por que concordo com eles) não veem mal algum(em nome da tal moderação), compactuando com o consumo e compra de bebidas alcólicas da INDÚSTRIA dos acidentes de transito, divórcios e violência doméstica, fora os prejuísos aos cofres públicos.

    Me diga: Jesus discordou então de PV20.1? "O vinho é escarnecedor, a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio."
    não devemos então fugir do que é escarnecedor e alvoroçador, se devemos fugir de toda aparência do mal? Por que tantos caem? Será por que todos pensam que PODEM beber moderadamente?
    Só em vista de uma acusação dos judeus, que Jesus bebeu, vc já afirma que Jesus bebia?

    Se embriaguês é pecado(e é mesmo), qualquer coisa que pode te levar à embriaguês, que a Escritura considera escarnecedor e alvoroçador, mesmo assim eu devo insitir em tal prática como irrelevante, ignorando sua escência?

    Grande abraço, saiba que também respeito a sua opinião, como de qualquer outro, mas destacando minha discordância.

    Graça e paz!

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  13. Irmão Estevão;

    Que bom falar contigo novamente! Vamos continuar nosso diálogo, então:

    1. Um não cristão pode saber que exposição ao sol é algo potencialmente perigoso, mas não pode tornar o banho de sol algo moralmente reprovável. Só a Bíblia pode fazer isso.

    2. As “consequências” que você aponta são frutos do abuso, e não da coisa em si. Veja, o mesmo Governo que hoje quer proibir o cigarro, é o mesmo que já promove estudos sobre os perigos da carne vermelha, e dos biscoitos infantis, E JÁ PLANEJA MEDIDAS PROIBITIVAS contra tais produtos. Quando, ou se, isso acontecer, o irmão aceitará que o Governo, ou a OMS, transforme comer carne em “pecado”?

    O irmão fica horrozido que tais consequências tragam prejuízo aos cofres do Governo. Ora, querido, O DINHEIRO DO GOVERNO não é do Governo! Quem fuma, bebe, come carne, ou faz qualquer outra coisa É QUEM ENCHE O COFRE DO GOVERNO . Se o irmão pesquisar aqui no blog verá que a Bíblia CONDENA todo e qualquer tido de Governo ingerente e forte como o nosso, e como a maioria da atualidade. Quando o povo de Israel precisou pagar mais que 20% de impostos a Bíblia classificou COMO MALDIÇÃO. Hoje, a gente chega a pagar mais d 150% em vários produtos, trabalhando QUASE 6 MESES só para o Governo, e o cidadão não tem direito de usufruir do sistema de saúde??????? Mesmo se o serviço prestasse, o Governo não faria mais que a obrigação!

    3. Jesus não discordou de Provérbios 20.1 pelo simples fato de que tal texto não condena o uso do álcool, mas sim seu abuso. Se alguém erra no álcool, peca.

    4. Não importa se alguém PENSA que pode beber moderadamente; ele TEM OBRIGAÇÃO de ser moderado. Ora, beber ou não é biblicamente opcional; ser moderado é dever.

    5. Jesus não apenas bebia, ele transformou água em vinho. Além disso, não era uma acusação dos judeus, mas sim, uma afirmação do próprio Cristo: ““veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizeis: Eis aí um comilão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores” (Lucas 7.34). Na verdade os judeus não o acusavam de comer e beber, mas sim de ser glutão e bêbado, o que era falso. Que ele bebia e comia ELE MESMO AFIRMA! Nessa mesma linha Paulo ORDENA aos diáconos, que não seja dados “a muito vinho”... Veja, o irmão parece não gostar que eu recomende “moderação”, mas ela é UM MANDAMENTO, e logo, UM DEVER para o crente.

    6. Por fim, eu não digo que beber é algo irrelevante. Beber, fumar, comer carne, comer doce, são coisas potencialmente perigosas (como quase tudo na vida); e por isso mesmo, o cristão deve pautar-se pela ética paulina: “posso todas as coisas, mas não me deixo dominar por nenhuma delas”. Vale para o vinho, o tabaco, a carne, o esporte, o trabalho, o sexo, a diversão, etc, etc, etc...

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  14. Irmão Marcelo:

    1. expôr-se ao sol, trabalhando e dando o seu suor para seu sustento é uma coisa, não é vaidade, buscar o "bronze" para o culto do seu corpo, ego(vaidade) é pecado, então uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. A bíblia não fala de "banho de sol" como sendo pecado, mas considera vaidade pecado...xD

    2.A partir do momento que eu sei o que é prejudicial para minha saúde, que vai me causar um mal, e INSISTO nisto, peco por rebeldia diante de uma verdade do que é maléfico. Muitos assim o fazem depois lamentam o câncer, outras doênças, uma amputação e etç..

    Não há nenhuma preocupação minha com a situação do governo em relação aos custos derivados do uso das chamadas "DROGAS LÍCITAS", só enfatizei a visão dos professores nas escolas em afirmarem isso, ou dos órgãos de saúde e segurança...xD

    3.Ora, e o fato do vinho ser ALVOROÇADOR e a bebida forte ESCARNECEDORA? Dá pra acertar lidando com tanta força de propensão ao pecado? Isso no mínimo seria tentar à Deus.

    4.Vc como monergista sabe que o homem pode optar por todas as coisas, mas dentro do propósito de Deus é que Ele opera o querer e o realizar. Que grande propósito teria Deus em que vc beba "ÁLCOOL", ...para sair um pouquinho do ar, ver as coisas rodarem ao seu redor, relaxar, ou para a sua alegria??? Pelo que sabemos biblicamente, a alegria de quem está em Cristo não é comida e nem bebida mas...no Espirito Santo....xD

    5.Quase concordei com este ponto, se não fosse o caso do vinho que vc se refere não ser o mesmo vinho que me refiro. Mas de resto concordo contigo.

    6.Ok!

    Abraço irmão Marcelo.



    5.

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  15. Irmão Estevão;

    1. O que o irmão chama de vaidade? É verdade que a Bíblia fala mal da vaidade, mas, por outro lado, é também certo, segundo o poeta inspirado, que “tudo é vaidade”, incluindo o próprio trabalho humano. Ora, se o trabalho é “vaidade”, e a pessoa toma sol trabalhando, arriscando-se a ficar “canceroso”, então... Viu? É MUITO FÁCIL CRIAR REGRAS LEGALISTAS!!!!!

    2. O irmão volta a dizer que SABER que algo VAI fazer mal é pecado. Onde a Bíblia diz isso? Em lugar algum - o irmão criou essa regra. Além disso, EU NÃO SEI se tomar sol vai me fazer mal, e NEM SEI se fumar vai me dar um câncer de presente! Ninguém tem como saber disso! Tudo o que sabemos é o POTENCIAL PERIGOSO de tais coisas, e não de sua fatalidade. Então, se mesmo que SOUBESSE não existe qualquer mandamento contrário, quanto mais quando não sei, apenas conheço aquilo que é, cientificamente, um risco (não uma certeza). Recentemente perdi um amigo com câncer no pulmão; nunca fumou, nem ninguém em sua família. Era um cristão fervoroso. Aconteceu apenas isso: a morte vai nos alcançar a todos, e É DEUS QUEM DECIDE COMO ISSO SE DARÁ, não os nossos hábitos!

    3. O mesmo se aplica ao álcool. O seu argumento sobre “prejuízo”, ou então, sobre “perigo”, cai por terra. Sabemos que tal substancia envolve riscos, e AINDA ASSIM a Bíblia NÃO CONDENA SEU USO, desde que de modo moderado (como já demonstrei). Mas agora o irmão vai noutra direção: questiona qual propósito “elevado” Deus teria para que eu beba Alcool, e até ‘zomba’ se tal propósito seria a alegria. E porque não? Como já disse, preocupo-me apenas com a opinião da Escritura, e ela me diz: “ELE faz crescer a erva para os animais e a verdura, para o serviço do homem, para que tire dela o alimento, e o vinho QUE ALEGRA O SEU CORAÇÃO; ele faz reluzir o seu rosto com o azeite e o pão, que fortalece seu coração” (Salmo 104.14). Assim, eu aceito as reprimendas bíblicas sobre a bebida, mas o irmão rejeita o fato de que a Bíblia também a mostra como uma benção de Deus!

    Abraços

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  16. Em poucas palavras,,imagine Jesus tomando uma cervejinha e dando um traguinho no cigarrinho: imaginou?? seria lindo não é mesmo????

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  17. Não consigo imaginar Jesus Cristo fumando um cigarrinho, mas tomando uma cervejinha, imagino muito bem, afinal, Jesus tomava vinho que é mais forte que cerveja. Aliás, estudos comprovam que o consumo moderado de cerveja faz um grande bem a saúde, assim como o próprio vinho,que além de ser descrito no salmo 104 como bênção por "alegrar o coração" do homem, tem o seu uso recomendado para motivos de saúde. Quanto ao cigarro não concordo, pois o odor que ele exala é horrível e aquela fumaça prejudica até quem não fuma, mas é algo que a Bíblia também não proíbe de fato.
    Náy.

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