Porque acredito na Doutrina da Eleição

Marcelo Lemos

Percebo que algumas pessoas se admiram quando descobrem que aceito a Doutrina da Eleição. “Como assim?”, elas perguntam-me. De fato, boa parte delas nem sabe do que se trata a Eleição, e seu assombro aumenta quando lhes explico o tema. “Mas, e como fica o livre-arbitrio?” “Que história é essa de não perder a salvação?” “Que absurdo! Você está dizendo que Cristo morreu apenas pelos eleitos!”. Enfim, já me acostumei a ver inúmeros pontos de interrogação nos olhos das pessoas quando as confronto com minha fé na Doutrina Bíblia da Eleição. Mas, como posso acreditar em tal doutrina? No artigo de hoje quero listar algumas das minhas razões.


Por causa da soberania de Deus. Deus é completamente soberano. Este é o ensino claro de toda a Escritura. Alguns cristãos parecem compreender a Soberania de Deus apenas como algum tipo de “influência”. É como se pensassem em Deus como alguém com grande poder de persuasão, mas sempre a mercê as escolhas livres dos homens. Em termos práticos, na esfera da salvação, Deus sonha salvar todo e cada ser humana que já veio ao mundo, mas, aberto a decisão de cada indivíduo, encontra-se incapacitado de satisfazer tal vontade, contentando-se em salvar apenas aqueles que respondem positivamente aos seus incansáveis apelos.

Deus não é um grande maestro, Ele é criador e dono do mundo, agindo neste mundo de modo absolutamente livre, e, portanto, soberano. Deus é dono de nossas vidas, de nossos destinos; é Ele quem decide nossa salvação ou condenação. Muitos discordam deste posicionamento, mas é um Deus absolutamente soberano que as Escrituras nos apresentam:

“... Ele opera no exército do céu e entre os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” (Daniel 4.35). “O Senhor dos exércitos jurou, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e como determinei, assim se efetuará. Pois o Senhor dos exércitos o determinou,  e quem o invalidará? A sua mão estendida está, e quem a fará voltar a trás?” (Isaías 14. 24,27). “Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido” (Jó 42.2). “Tudo o que o Senhor deseja ele o faz, no céu e na terra, nos mares e em todos os abismos” (Salmos 135.6).
Os cristãos se alegram com tais declarações, mas nem todos nós estamos dispostos a considerar seriamente tais declarações bíblicas quando pensamos em suas implicações para a doutrina da salvação. Parece que recusamos aceitar que é Deus, e não nós, quem tem a última palavra quanto ao destino eterno dos homens. A Bíblia, porém, não faz tal distinção: Deus é soberano em tudo, inclusive sobre a Salvação dos homens. Ele decide quem será salvo, e quem será rejeitado. Se somos salvos, é porque assim Deus decretou: “Nele, digo, no qual também fomos feito herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade” (Efésios 1.11). Mas, e quando o homem é rejeitado por Deus? Também se deve ao decreto soberano de Deus, vejamos: “Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso?” (Romanos 9.20,21).

Por causa da Morte Vicária de Cristo. Acredito que o ensino bíblico a respeito da morte Cristo é bem pouco compreendido. Que significou o ato de Cristo na cruz? Alguns parecem compreender aquele sangue vertido como sendo uma oferta de Cristo a Deus em favor de todos os homens, e que não garantia a salvação de alguém especifico, mas deixou a Salvação a critério dos indivíduos. Posto de outro modo: ensina-se que Cristo fez um depósito na conta bancária de todos os homens, um deposito capaz de salvar as dividas de todos os seres humanos; porém, efetivamente, nenhuma dívida foi paga, até que o individuo tome posse desse deposito, pela fé.

O problema com tal entendimento é que, segundo a Escritura, a morte de Nosso Senhor Jesus Cristo não foi um ato representativo, mas sim substitutivo. Em outras palavras, Cristo substituiu pecadores na Cruz; daí sua morte ser chamada Vicária. Mas, se é verdade que Cristo substituiu pecadores, implica que os pecados daqueles que foram por ele substituídos estão completamente perdoados, suas dividas completamente apagadas. Se Cristo pagou a dívida de alguém na Cruz, tal pessoa não deve mais. Que diz a Bíblia? Será que Cristo realmente substituiu os crentes na Cruz? Será que Ele, de fato, pagou a nossa dívida, sofreu a nossa morte, padeceu o castigo que era nosso?

“Verdadeiramente, ele tomou sobre Si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre Si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos trás a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de todos nós... pela transgressão do meu povo ele foi atingido... as iniquidades deles levará sobre Si... derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas Ele levou sobre Si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores” (Isaías 53: 8-12).

O quadro da Crucificação pintado por Isaías é épico e profundamente teológico. Ele não nos fala de um Cristo que fez algo bom pelo homem, e deixou que cada homem aproveitasse ou não os benefícios de Sua Morte. Muito pelo contrário, a cena descrita por Isaías nos fala de um Cristo que com sua morte efetuou e tornou coisa garantida os benefícios da Sua Morte. “Ele tomou sobre Si nossas enfermidades”. Não foi algo que Cristo perguntou se queríamos que Ele fizesse; ele simplesmente fez. “Foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades”. Quer dizer, o castigo reservado a nós, ele tomou sobre si. Ele pagou a nossa dívida. Aquilo que o Pai iria cobrar de nós, cobrou de Seu Filho. Ele perguntou se o queríamos como credor? Absolutamente, ele simplesmente pagou a nossa dívida, morreu a nossa morte, sofre o nosso castigo!

O quadro é ainda mais amplo, e ainda mais completo. “O castigo que nos trás a paz estava sobre ele, pelas suas pisaduras fomos sarados”. Onde o texto diz sobre Cristo oferecendo uma chance de o homem ter paz com Deus? Em lugar algum! O texto nos fata de um fato consumado: o castigo que nos trás a paz estava sobre Ele. Éramos inimigos de Deus, mas Ele consolidou a paz! Tudo isso é bem diferente daquele Cristo que alguns nos dizem estar implorando para que o homem não o deixe ter morrido em vão! Isso é bem diferente daquele Cristo que parece depender da vontade humana para, de fato, poder salvar um e outro. O Cristo no quadro pintado vividamente por Isaías, é um Senhor soberano, que fez tudo conforme quis, e que alcançou plenamente o objetivo que desejou: a salvação do seu povo!

Que Cristo fez na Cruz? Será que ele abriu uma nova opção para você escolher, ou ele, de fato, te salvou dos teus pecados? Foi a morte de Cristo algo genérico, ou um ato de amor que, efetivamente, saldou todas as dívidas do seus escolhidos? A Bíblia diz: “Cristo, nosso páscoa, foi sacrificado por nós” (I Coríntios 5.7). “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate por muitos” (S. Mateus 20.28). “Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras” (I Coríntios 15.3). “O qual se deu a Si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai”(Gálatas 1.4). Estes textos nos falam de possibilidades, de ‘chance de salvação’, de um talvez? Ou, ao contrário, nos descrevem a Morte de Cristo como garantindo a salvação de modo absoluto e incontestável?

Se o leitor acha que a morte de Cristo apenas deu uma chance ao homem, pode seguir negando a doutrina da eleição. Este leitor pensará que Cristo morreu por todos, mas não salvou ninguém – pois é cada individuo que se salva, ao escolher por suas próprias forças acreditar em Jesus. Mas, se o leitor perceber que a morte de Cristo foi um pagamento pelos nossos pecados, então, deve abraçar a Doutrina da Eleição: uma vez que Cristo pagou as nossas dívidas na Cruz, a salvação não depende de nós mesmos, mas exclusivamente da Graça!

Por causa da incapacidade humana. A doutrina que a História apelidou de “calvinismo”, já que Calvino foi seu grande expositor, é um ensino que humilha o homem. Somos todos pretenciosos, e gostamos de pensar bem de nós mesmos, e achamos que somos capazes de fazer por merecer aquilo que temos – inclusive nossa salvação. O “calvinismo” aceita a Doutrina Bíblia a respeito do homem. Na opinião das Escrituras não há nada de bom no homem: “Tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há justo, nem um sequer; não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer!”(Romanos 3.9-12). Não há nada glamoroso na descrição bíblica de nós: “debaixo do pecado”, “injustos”, “ignorantes”, “malvados”, “inúteis”. Que sobrou de bom? Nada! Quando se trata de agradarmos a Deus, de fazermos Sua Vontade, somos completamente inúteis.

Mas, se não há nada de bom em nós, como aconteceu de sermos salvos? Alguém pode imaginar que foi inteligente, esperto, sábio e acertou em cheio ao crer em Jesus. Todavia, não é este o ensino das Escrituras: “Ele nos deu vida, estando nós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais”(Efésios 2.1-3). Aquele que hoje é cristão não era melhor que os outros homens. Paulo deixa bem claro este ponto: “mortos em delitos e pecados”, “fazendo a vontade da carne”, “por natureza filhos da ira”. Assim, quando estávamos mortos, Ele nos deu vida. Se isso é assim, então, não foi algo bom em nós que comoveu Deus a nos amar: ele, por graça, nos amou e escolheu nos salvar. Tanto é assim, que Paulo continua “mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos!”(Efésios 2.4). Se erámos tão indignos quanto os demais, o que nos tornou diferentes? Paulo responde: “Mas Deus, por causa do grande amor com que nos amou... nos deu vida... pela graça sois salvos!”.

De modo que, se os homens são todos igualmente pecadores, e nascem todos igualmente incapazes de fazer por si mesmos a vontade de Deus, conclui-se que eu não poderia, por mim mesmo, me fazer agradável a Deus. Que eu poderia oferecer a Deus, se não tinha nada?  No entanto, sou salvo, e se a causa não pode estar em mim, está em Deus mesmo. Isso confirma a Doutrina Bíblia da Eleição. O próprio Cristo diz: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi” (S. João 15.16).     

Apresentei um resumo com algumas das razões da minha fé. Há outras razões, e muitos outros motivos doutrinários e hermenêuticos que merecem ser citados, porém, acima coloquei o que eu diria em uma conversação informal com alguém que me questionasse sobre minhas convicções sobre a Eleição. Em tempo oportuno retomaremos esse valioso tema das Escrituras.

15 comentários :

  1. SE REALMENTE HOUVESSE PREDESTINAÇÃO DUPLA NÃO PRECISARIA JESUS SER UNGIDO POR DEUS “COM O ESPIRITO SANTO E COM PODER, O QUAL ANDOU POR TODA PARTE, FAZENDO O BEM E CURANDO A TODOS OS OPRIMIDOS DO DIABO (ATOS 10:38)”, PARA DEPOIS SOFRER E MORRER A MORTE DE CRUZ SÓMENTE PARA SALVAR OS QUE JÁ ESTAVAM SALVOS PELA PREDESTINAÇÃO DIVINA. Ou seja, segundo o ensino da predestinação determinista ou dupla, podemos concluir que Jesus e Seu nascimento, Seu ministério, Sua morte e ressurreição, Seu ato de Salvação, incluindo toda a Lei cerimonial, a contrução do Tabernáculo, as cerimonias de expiação diária e anual, foi um golpe, um engano, um extelionato de Deus, já que os salvos e os perdidos já estavam predestinados, independente de qualquer coisa. Repito sem medo de errar: Portanto, “irmãos, por trás do ensinamento da predestinação dupla (que Deus elege uns para salvar o outros para matar), Satanás está ensinando, insinuando, está fazendo alguns crerem que:
    -ele deixou de ser Lúcifer para ser Satanás por eleição de Deus.
    - a terça parte dos anjos foram também predestinados por Deus à tornarem-se demônios.
    -o mal(pecado, iniquidade) foi predestinado por Deus.
    -o ladrão veio para matar, roubar e destruir por predestinação Divina, ou seja, ele e seus demônios fazem o que fazem Por predestinação de Deus. È isso que Satanás quer que as pessoas pensem.

    Há necessidade de estudar os textos Sagrados acerca da conversão de Saulo (Atos 9:1 a 18 -22:6 a 21-26: 12 a 19), e observar que ele foi eleito na função de “instrumento escolhido”, “Ministro e testemunha” e Apostolo (9:15-22:14,15-26:16-Rom. 1:1), para: 1-“O evangelho de Deus”(Rom. 1:1).
    2-“Abrir os olhos” dos gentios(e, não de alguns)e “os converteres das trevas para a Luz e da potestade de Satanás para Deus, afim de que recebam eles remissão dos pecados e herança entre os que são santificados pele fé em Mim”, disse Jesus (Atos 26:16,17,18).
    3-“Testemunha diante de “todos os homens” das coisas que tens visto e ouvido” (22:15). 4- “Levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel” (9:15). Ou seja, a Salvação é para todos.
    Com o caso da eleição do Apostolo Paulo em mente, observe que Rm: 9.10-18 a questão da eleição precisa ser analisada no contexto de I Coríntios 12:28 e Efésios 4:11, como é caso de Jacó e Esaú. Observe que o texto não está falando da salvação de nenhum dos dois e sim de escolha entre um e outro para o serviço: “O maior servirá o menor” e a alegação de que esta escolha não era “injustiça da parte de Deus”. Observe que o direito de primogenitura era Esaú, contudo Deus já havia elegido Jacó como líder de Seu povo em detrimento da primogenitura de Esaú que tinha o direito natural por ser o filho mais velho de Isaque. Na barriga da mãe havia dois povos. E, Deus elegeu Jacó como o Seu. (Gen. 25:23-27:28,29,37-Mal. 1:2).Observa que Jacó fez o mesmo com os filhos de Jose (Gen. 48:11 a 20). Eleição que nada tem haver com salvação e sim para determinadas funções como é o caso de I Coríntios 12:28 e Efésios 4:11. Ou será que todos os apóstolos, os profetas, os evangelistas, os pastores, os mestres, os operadores de milagres, os com dons de curas, socorros, governos e variedades de línguas são eleitos ou predestinados para a salvação não importa o que façam? Veja que Balaão era eleito profeta, contudo preferiu o preço da injustiça (Num. 22:8 a 12,38-II Pedro 2:15-Judas 11).

    Osmar Ferreira-nadanospodemoscontraverdade@bol.com.br

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  2. Querido irmão Anomino, há varios erros em tua argumentação, mas quero apontar apenas o primeiro deles. Você diz que se alguém foi predestinado, então, não haveria necessidade de Cristo morrer - já que, na sua opinião, a predestinação já salvaria a pessoa. Nada mais enganoso, pois a predestinação não é salvação, mas para a salvação. Se você ganha um bilhete de ônibus, ele não é a viagem em si, mas o passaporte que te permite viajar. Você confunde o fim com o meio, e isso anula completamente tua objeção.

    Depois, caso o irmão queria prosseguir, posso demonstrar os demais equivocos da tua objeção.

    De seu conservo;
    Pr. Marcelo Lemos
    Comunidade Anglicana Carisma.

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  3. Pastor, muito bom seu texto. É um bom resumo. So acho q o ultimo texto que citou nao cabe. No contexto o Jesus está falando aos discipulos, ou seja, aos doze. Ele mesmo os escolheu para serem apostolos, portanto, nao creio ele estar falando sobre salvaçao nesse versículo particular. Mas, estou aberto a sua defesa desse texto.
    Abraços, paz!

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  4. Me perdoe querido Pr.! Eu compreendi mal você. Pensei que você estivesse pregando a predestinação diabólica( que Deus predestinou uns para matar e outros para Salvar). Na verdade você concorda que Deus predestinou todos para a Salvação e Jesus é O Passaporte de Deus, você escolhe ou não O Passaporte de Deus." Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho(Passaporte), para que "todo" aquele que nEle crê não pereça, mas tem a vida eterna" (João 3:16) Ou seja, você tem livre arbítrio. Bem pensado. Mas uma vez, me perdoe. Obs.:Nunca disse que a predestinação salvaria a pessoa, e sim que todos foram predestinados para a Salvação e que temos a livre escolha para usar o "Bilhete|Passaporte" ou não.
    Osmar Ferreira-nadanospodemoscontraverdade

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  5. PAstor porque falas tanto sobre predestinação, eleição etc e tal? - Não sou teologo, sou um simples Homem desejando a salvação em JESUS CRISTO NOSSO SENHOR! GOSTARIA QUE EXPLICA-SE SE POSSIVEL FOR AO IRMÃO A QUESTÃO DE SATANAZ, OS ANJOS CAIDOS ENFIM ESSE OUTRO LADO "NEGRO" ENFIM A BIBLIA DIZ QUE ELS EXISTEM, ME EXPLIQUE FOI DEUS QUEM DETERMINOU A EXISTENCIA, A QUEDA DESSES SERES SEM QUE ELES NÃO TIVESSEM OPÇÃO? FICO POR AQUI.

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  6. Ao passar encontrei seu blog, li algumas coisas e fiquei ciente de que o autor é um vaso nas mãos de Jesus, creio que é algo importante ser-se rendido e submetido ao serviço do Mestre, é bom encontrar blogs onde o autor não tenha medo de desmascarar o pecado venha ele de onde vier. Sei que ninguém é perfeito, mas o que caminha para a perfeição deixa atrás de si o que impede de ser perfeito.
    O motivo do meu contacto é que gostava que pertencesse aos meus amigos e seguidores na Verdade Que Liberta, isto é se o desejar.
    Que Deus te abençõe, aguardo o seu contacto. Deixo a paz de Jesus e minhas saudações.

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  7. Excelente texto, só faltou citar romanos 8, os que são predestinados não vivem na pratica do pecado, está é a verdade que humilha o homem e o torna incapaz de obter salvação, Deus é soberano em todas as coisa, desde o nascimento de uma criança a queda de um avião:

    "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
    Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
    E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou."
    Romanos 8:28-30

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  8. JERRI; nosso blog tem um vies reformado, de modo que nossos temas acabam convergindo para aquilo que é de importancia na tradição reformada. Mas nao falamos apenas sobre eleição, há outros temas no blog, como teonomia, escatologia, liturgia, etc.

    Sobre os anjos, eles também são predestinados. Deus governa sobre tudo e todos.

    Obrigado por sua participação.

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  9. MUITO BOM DIA! PASTOR MARCELO. OBRIGADO POR RESPONDER A MINHA PERGUNTA. COMO VOCES MESMOS DIZEM: SÓ A GRAÇA, SÓ AS ESCRITURAS, SÓ A DEUS A GLORIA... SOU DA ASSEMBLÉIA DE DEUS; MAS ACHO QUE ESTOU EM REFORMA... SIGA EM FRENTE , QUE DEUS ABENÇOE A VOCE E A SUA CASA E A TODOS QUE AMAM A SUA PALAVRA!

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  10. Olá irmão Marcelo...

    Acredito que você já tenha visto, mas tem um comentário ali que o cara te interpretou errado e acho que seria interessante você esclarecer pra ele seu ponto de vista, estou dizendo isto porque ele também tem questionado o meu blog e como o seu é divulgado lá, talvez ele tenha até acessado pelo meu.

    Graça e paz, um abraço e excelente texto.

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  11. Osmar Ferreira;

    Como apontou muito bem o irmão Eros, de fato o irmão continua me compreendendo de modo equivocado. Desta vez não captou corretamente o sentido da alegoria que eu usei (do passaporte). Eu não ensino que Deus predestinou todos para a salvação; e tenho pelo menos dois fortes motivos para não fazê-lo:

    a) Se Deus predestinou todos, todos serão salvos. A Bíblia ensina que muitos serão condenados, então, Deus não pode ter predestinado todos.

    b) Se ensinasse que Deus predestinou todos, eu seria arminiano; o irmão pode verificar que somos calvinistas.

    O objetivo da alegoria que usei foi demonstrar o erro da sua argumentação, que diz que se Deus predestinou não há necessidade de Cristo morrer, etc. É um erro, pois ignora que Deus predestina todas as coisas, não apenas os fins, mas também os meios.

    A sua disposição para maiores esclarecimentos.

    Paz e bem

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  12. Originalmente o homem foi criado e predestinado para está eternamente salvo, veja na Palavra de Deus que quando Deus disse: “ Façamos o homem a Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança” e em seguida a Palavra diz: “Criou Deus, pois o homem a Sua imagem, a imagem de Deus”, os abençoando dizendo para serem fecundos multiplicando e enchendo a terra(Gen. 1:26,27,28). Era para encherem a terra de pessoas exatamente na mesma condição de Adão e Eva foram criados de Genesis 1:27. Observe que foi com a entrada do pecado por causa do homem (Rom. 5:12-I Cor. 15: 21,22)e não por causa de Deus, que todos os descendentes de Adão perderam a condição de eternamente salvos da presença do pecado. Veja que Deus disse para o homem se eles comessem morreriam, ou seja, sómente se eles comessem, foi uma condição. Come e morrem. Não coma e vivam eternamente salvos da presença do pecado e da morte. Ou seja, eles tinham como escolha A Palavra de Deus que disse coma e morra, não coma e viva. Contudo, escolheram outra palavra que disse coma e certamente não morrerás (Gen. 3:1 a 7). Portanto, Deus originamente predestinou Adão Eva e seus descendentes para estarem salvos, para não comerem do fruto daquela arvore(Gen. 2:16,17). Contudo, deu-lhe livre arbítrio para comer ou não. Porem, mesmo após a queda do homem, Deus em Jesus predestinou todos para salvação. A condição é a mesma: Escolha A Palavra de Deus (João 1:1,14- Apoc. 19:13) e viva. Rejeita e morra. Veja: " Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho(Passaporte), para que "todo" aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). Porquanto, Deus enviou Seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, MAS PARA QUE O MUNDO FOSSE SALVO POR ELE”(João 3:17)
    Osmar Ferreira-nadanospodemoscontraverdade@bol.com.br

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  13. Osmar; se a intenção é defender a predestinação geral, nada feito. Observe que, neste caso, sua tese tem uma falha fundamental: Deus não dá a todos os homens as mesmas condições de salvação, logo, é impossível dizer que estamos diante de uma cena igual a do Edem. De fato, a maioria absoluta das pessoas que passaram pelo mundo até hoje, viveram sob total ignorancia a respeito do Cristo e de sua obra.

    Paz e bem

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  14. porque deus deixa que continua nascendo individuos que seram condenados ao inferno?

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  15. A presença da Árvore da Vida no relato biblico na queda da Adão e Eva, também faz cair por terra o ensino diabolico da predestinação determinista ou dupla (que Deus elegeu uns para salvar o outros para matar). Eles foram expulsos do jardim do Édem, para que não mais comesse do fruto da Árvore da Vida, este fato, deixa bem claro, que o homem foi predestinado para viver eternamente, porém com livre arbítrio, com poder de escolha. E, ao escolher comer do fruto da Árvore da Ciência do bem e do mal, não pode mais ter acesso a Árvore da Vida, que segundo a Palavra de Deus, se comessem, viveriam eternamente ( Gênesis 3;22). Chamo atenção para o fato de que Deus protegeu a Árvore da Vida não só de Adão e Eva, mas tambem de seus descendentes (Gen. 3:22,23,24-Apoc.2:7), deixando a certeza de que todos foram predestinados a ter a vida eterna. Mas não como um robo. Mas não sem direito de escolher comer da “Árvore da Vida” ou da “árvore do conhecimento do bem e do mal” (Gen. 2:9). Osmar Ferreira-nadanospodemoscontraverdade@bol.com.br

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