Ate quando fala a verdade, Edir Macedo mente!

Por Marcelo Lemos 
Estou de ferias, mas antes de viajar preparei este pequeno artigo para voces. Ele baseia-se em uma noticia relacionada a Edir Macedo, o auto-proclamado "Bispo" da IURD, que reproduzo a seguir. Retorno depois da materia para comentar.

"Durante o Santo Culto gravado no dia 30 de Janeiro e postado o áudio no Youtube o bispo Edir Macedo confessa que bebe cerveja. No sermão, o fundador da Igreja Universal do Reino de Deus falava sobre a diferença entre a fé e a religião, dizendo que a religião impõe restrições e obrigações, mas a fé não.

“Deus nos deu a fé para que a gente decida o que é melhor pra nós. Não tem nada a ver com religião.
A religião evangélica proíbe beber vinho, é ou não é? Mas eu bebo o vinho, eu bebo um cálice de vinho. A religião proíbe beber cerveja, mas eu bebo cerveja quando eu estou com vontade eu bebo e acabou. E quem é que vai me dizer pra eu não beber? E sabe por que eu bebo? Porque a minha consciência não desaprova”, disse.
Ciente do peso de suas palavras, Edir Macedo explica que o fato dele beber não pode ser levado em conta para que outras pessoas façam o mesmo. “Eu não estou dizendo pra você beber ou não beber. Isso é problema seu! A sua fé é quem tem que dirigir a sua vida e não a minha fé”.

Já prevendo o escândalo que suas declarações causariam ele diz: A fé que Deus nos dá faz a gente ser livre! No final do trecho divulgado o bispo ainda diz em tom de brincadeira “se beber não dirija”".
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Bem, se o “Bispo” Macedo quis provocar os evangélicos, consegui. Já tenho visto vários nomes importantes da blogsfera evangélica se manifestar contra as declarações do “Bispo”; desde aqueles que o consideram indignos de crédito, até aos que acham que ele está escandalizando as pessoas, sendo irresponsável, etc. A minha opinião sobre as declarações deste senhor é apenas ligeiramente diferente, e aí vai o resumo numa frase: “Até quando fala a verdade, Edir Macedo mente!”.

Primeiro vamos as mentiras de Edir Macedo;

a) Ele diz que fé não tem nada haver com religião. Só se for na galaxia onde ele vive, a do dinheiro fácil. Na nossa galáxia, religião sempre tem haver com fé. Engraçado que o Bispo usa tal contraste entre “fé” e “religião” para tentar se diferenciar da “religião evangélica”, quando foram os próprios evangélicos que, do alto da mais sublime burrice institucionalizada, criaram a distinção entre “religião” e “fé”. Acontece apenas da ignorância desconhecer – perdoem-me o pleonasmo – o significado de “religião”.

b) Ele diz que a religião impõe restrições e obrigações, mas a fé não. Eita “Bispo” mentiroso e hipócrita que essa gente arrumou!

Vamos analisar os argumentos desse suposto bispo, os quais não valem um centavo a ser posto na Fogueira Santa de “padim” Macedo. Primeiro, a fé impõem sim restrições e obrigações. Toda fé faz isso, inclusive a fé em Jesus Cristo. Por exemplo, é impossível que se acredite em Cristo em Buda, em Cristo e em Kardec, em Cristo e em Maomé. Jesus Cristo é “Caminho, Verdade e Vida”; não “um caminho”, mas “o caminho” - de modo que, obriga-se o homem a n'Ele crer, e restringe suas opções de fé a apenas uma, Jesus. Se não aceitamos tal obrigação e sua restrição óbvia, estamos condenados.

Em segundo lugar, a afirmação do “Bispo” é hipócrita, pois sua Igreja, IURD, supera qualquer outra em restrições e obrigações. Só o David Miranda ganha dele, e olhe lá! Se alguém duvidar, pode perguntar a uma vizinha dos meus pais, qual o motivo dela ter tomado uma surrado marido, quando, a pedido do 'Pastor', entregou na Igreja toda a grana da “prestação da geladeira”, na crença de que deveria fazer um “sacrifício”. Isso eu querida dizer na fuça do falso bispo: “Mentiroso e Vendilhão! Como você se atreve a criticar a religião dos outros naquilo que você os supera em cinismo!”.

c) Ele diz que religião evangélica proíbe o uso de bebidas alcoólicas. Pode não parecer, mas é mentira. É verdade que a maioria das denominações evangélicas, especialmente oriundas do Pentecostalismo, costuma fazer tais proibições aqui no Brasil, mas isso não pode ser generalizado a ponto de se dizer que “a religião evangélica proíbe”. Eu poderia lista aqui grandes nomes “evangélico” que não apenas bebiam, como também fumam. A inexatidão do “bispo” seria até perdoável, se não fosse o seu cinismo de querer colocar a sua denominação, IURD, acima de todas as outras. Por isso, tenho que chamá-lo, novamente, de mentiroso.

No entanto, há algo de proveitoso nas declarações de Macedo. Ele despertou o debate sobre o assunto em alguns lugares. E, claro, os contrários as bebidas alcoólicas, não parecem possuir argumentos exegéticos que sustentem sua posição; o que demonstra o legalismo por trás dos tabus que se formaram em torno de tais assuntos na maioria das denominações cristãs de nosso país.

De tudo o que Macedo falou, de verdade mesmo, só o finalzinho da prosa: “Se beber, não dirija!”. O “Bispo” está coberto de razão; mas, para falar essa grande verdade no final, ele não conseguiu sem encher todo o resto de seu discurso com meias verdades e mentiras.

>> Com informaçoes do portal Gospel Prime.

3 comentários :

  1. Graça e paz do SENHOR JESUS aos irmãos do blog...
    Sei que é um assunto para lá de polêmico, e nem sei se o pastor Marcelo já tem algum artigo a respeito mas, e a questão do escândalo?

    Ouvi alguns defenderem que a prática escandalosa só ofende a igreja quando o irmão expõe tal prática, mas, se fizer ocultamente, não há problema! (Ex. Beber cerveja escondido dentro de casa porque escandalizará os outros irmãos). Isso não seria hipocrisia???

    Que o SENHOR JESUS nos abençoe!

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  2. Luiz;

    Sobre a questão do escandalo, há duas formas de lidar:

    a) A mais fundamental, e necessária, é a educação teológica. Ou seja, deve-se trabalhar para melhor formar e informar a igreja como um todo. Se isso acontecer, não haverá escândalo, onde não há escândalo algum.

    b) isso acontece desde sempre. Veja, por exemplo, a questão do cabelo feminino. A igreja vai lidando com o assunto, até que o conhecimento bíblico se torne propriedade comum a todos, exceto por alguém aqui e ali.

    c) Em todo o caso, há questões que ainda estão longe de pertencerem a este conhecimento comum. Aqui entra a moderação. Há cristãos fracos, que devem ser poupados, e há cristãos legalistas, que precisam ser expostos. De modo que, não é contraditório “abster-se” e ao mesmo tempo “não abster-se”.

    No caso do vinho (poderia ser outra coisa, como o cigarro, por exemplo) = EU BEBO – mas não ostento isso, pois sei que alguns a minha volta se sentirão ofendidos. Mas não sou hipocrita, pois nunca condeno o vinho, e até busco levar estes irmãos fracos a enxergarem a questão pela ótica da Verdade. Eu seria hipocrita, porém, caso mantivesse uma conduta dupla; condenando a prática em publico, e a praticando na minha vida particular.

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  3. o grande problema é vivermos a nosa fé, e deicha a fé dos outros p/la durante a iquisição.o papa da época matou e ninquen féz nada contra esté maudito covarde e pedofilo.hojé com acara linpa queren acusar os evangélico de tudo que acontece,tá brincando ne. fuiiiiii

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