O caos de John MacArthur Jr.



Por Gutierres Siqueira 
Se você quer entender a teologia reformada logo terá que ler primeiramente João Calvino. Isso é um fato. O mesmo serve para outros grupos: Leia John Wesley para entender o metodismo. Leia Karl Barth para entender a neo-ortodoxia. Leia Tomás de Aquino para entender o catolicismo. Leia o(s) principal (is) teólogo (s) de um grupo para avaliá-lo. Assim deveria ser todo estudioso sério. Certo? Mas não para o teólogo fundamentalista John MacArthur Jr.
Nota do blog: há muito tempo abri mão dos distintivos pentecostais, como a segunda benção, e a glosalia como evidência da mesma. Estou certo que, para seu próprio bem, o pentecostalismo precisa levar a sério as criticas que lhes são feitas; no entanto, publico este texto para demonstrar que, em muitos casos, se critica o pentecostalismo sem levar em consideração o que há de melhor nele (Marcelo Lemos, editor).
No livro O Caos Carismático [1] MacArthur apresenta o pentecostalismo como uma seita que nega a suficiência das Escrituras. Certamente é baseado em declarações de teólogos do movimento. Certo? Errado. Em nenhuma página do livro há um diálogo com o inglês Donald Gee, o pioneiro da teologia pentecostal. Outros teólogos importantes e formuladores do pensamento pentecostal como Myer Pearlman, Stanley M. Horton, Anthony D. Palma, Roger Stronstad, William H. Menzies sequer são mencionados em uma linha qualquer.
É bem verdade que O Caos Carismático é um livro mais amistoso do que a edição mais antiga traduzida simplesmente por Os Carismáticos [2]. No segundo livro, MacArthur já usa a expressão “carismáticos radicais” parecendo indicar que ele acredita em carismáticos moderados. É evidente que há muita bizarrice no meio pentecostal, mas é necessário muito cuidado na retratação do grupo, pois ao contrário do que afirma MacArthur, no pentecostalismo clássico as manifestações bizarras são a exceção e não a regra.

Cadê os teólogos pentecostais?

O único teólogo pentecostal mencionado no livro é Gordon D. Fee, importante hermeneuta que leciona no Canadá. Isso porque Fee faz uma importante autocrítica ao pentecostalismo na sua expressão popular, e não necessariamente na teologia. Fee também tem uma visão próxima de John Stott sobre o Batismo no Espírito Santo. Fee é o teólogo pentecostal não fechado com a confissão de fé assembleiana na questão do Batismo. Só por isso mereceu uma menção honrosa no livro.

Benny Hinn não é representante da teologia pentecostal. Kenneth Erwin Hagin colocado no mesmo barco de Donald Gee é um verdadeiro crime contra a lógica e a honestidade. Imagino Orlando Boyer, pioneiro do pentecostalismo norte-americano no Brasil, vendo o crescimento das megas-igrejas com pregação de autoajuda. Boyer ficaria espantado e jamais aceitaria uma associação a esse grupo! Assim como todos os pregadores sérios do meio pentecostal.

Na década de 1990, com o crescimento da Teologia da Prosperidade no Brasil, alguns livros apologéticos surgiram para combater o Movimento da Fé. Os livros Evangelho da Nova Erade Ricardo Gondim; SuperCrentes e Evangélicos em Crise de Paulo Romeiro demarcaram as críticas contra as heresias nascentes do neopentecostalismo. Ambos os autores são de tradição carismática. Outros nomes como Ricardo Bitun, Esequias Soares, Natanael Rinaldi também se destacaram pelo combate a esses modismos. Detalhe: todos são pentecostais! Não é exagero afirmar que o cerne do movimento apologético da década de 1990 estava entre os estudiosos pentecostais.

Todos iguais?

O mundo pentecostal não é homogêneo. Por exemplo, qual é a imagem que você pensa de um jovem assembleiano? Talvez a figura seja a caricatural, mas jamais passaria na sua cabeça o The Jonas Brothers. Mas a banda pop boy band é formada pelos irmãos Jonas que são filhos do pastor Paul Kevin Jonas, ordenado pelas Assembleias de Deus de Wyckoff, New Jersey. A uniformidade não existe no pentecostalismo, nem nos costumes, menos ainda na sua teologia.

Você teria coragem de comparar David Wilkerson, um homem que chora quando fala das heresias propagadas pela Confissão Positiva, com o bizarro e confuso Benny Hinn? Ambos saíram das Assembleias de Deus e continuam carismáticos, mas em caminhos totalmente diferentes. Na Times Square Church, fundada por Wilkerson, jamais você verá as manifestações da Bênção de Toronto, mas na igreja independente de Benny Hinn as bizarrices já são parte da liturgia.

Os pentecostais não creem na suficiência das Escrituras?

Graças ao bom Deus que a crença na contemporaneidade dos dons espirituais não é hoje exclusividade dos pentecostais. O neocalvinismo de Mark Driscoll, por exemplo, possui os dons como parte de suas doutrinas. Como cessacionista que é, MacArthur não acredita no exercício dos dons para os nossos dias e acusa os pentecostais de desprezarem a suficiência das Sagradas Escrituras.

Será? Ora, nenhuma profecia, revelação, sonho ou qualquer manifestação carismática pode ser colocada no mesmo patamar das Escrituras. As profecias são subordinadas à Palavra de Deus. Se uma profecia tenta substituir um princípio bíblico ou mesmo acrescentar uma nova “verdade”, logo deve ser desprezada! É assim que os pentecostais creem. É assim que aprendi lendo pentecostais. É assim que aprendi com Donald Stamps que comentando 1 Co 14.31 escreveu:
A profecia do tipo descrito nos capítulos 12 e 14, porém, não tem inerente em si a mesma autoridade ou infalibilidade que a inspirada Palavra de Deus. Embora provenha do impulso do Espírito Santo, esse tipo de profecia nunca poderá ser considerada inerrante. Sua mensagem sempre estará sujeita à mistura e erros humanos. Por isso a profecia da igreja nunca poderá ser equiparada com as Sagradas Escrituras. Além disso, a profecia em nossos dias não poderá ser aceita pela igreja local até que seus membros julguem o seu conteúdo, para averiguar a sua autenticidade. A base fundamental desse julgamento é a Palavra de Deus escrita: isto é, a profecia está de conformidade com a doutrina apostólica? Toda experiência e mensagem na igreja devem passar prelo crio da Palavra de Deus escrita.[3]

Por que descrever as bobagens pregadas por Benny Hinn e esquecer esse belo tratado da suficiência das Escrituras escrita por um estudioso pentecostal? O pioneiro da teologia pentecostal Donald Gee escreveu:

Existem graves problemas sendo levantados pelo hábito de dar e receber "mensagens" pessoais de orientação por meio dos dons do Espírito [...] A Bíblia dá lugar para tal direção vinda do Espírito Santo [...] Tudo isso, porém, deve ser mantido na devida proporção. O exame das Escrituras mostrará que, de fato, os primeiros cristãos não recebiam continuamente tais vozes do céu. Na maioria dos casos, eles tomavam suas decisões pelo uso do que normalmente chamamos "sendo comum santificado" e viviam normalmente. Muitos de nossos erros na área dos dons espirituais surgem quando queremos que o extraordinário e o excepcional sejam transformados no frequente e no habitual. Que todos os que desenvolvem desejo excessivo pelas "mensagens" possam aprender com os enormes desastres de gerações passadas e com nossos contemporâneos [...] As Sagradas Escrituras é que são a lâmpada nossos passos e a luz que clareia o nosso caminho. [4]

A suficiência das Escrituras [5] lembra que a Bíblia contém a revelação completa de Deus para a salvação do homem. Como lido acima esse é um ponto importante para os teólogos pentecostais. A Bíblia é suficiente, mas então por que os pentecostais acreditam em profecias e revelações? Ora, porque essas mensagens não são acréscimos das Escrituras e nem a sua contradição. É necessário entender a natureza da “revelação”.

Novas revelações? Os pentecostais acreditam em um cânon aberto? Creem em novas verdades?

Quanta injustiça com o pentecostalismo! Só porque alguns tele-evangelistas famosos falam bobagens nos meios de comunicação e assim todos os pentecostais pegam a fama. O teólogo assembleiano John R. Higgins escreveu sobre revelações no pensamento pentecostal:

É importante manter juntas a Palavra escrita de Deus e a iluminação do Espírito Santo. O que o Espírito ilumina é a verdade da Palavra de Deus, e não algum conteúdo místico oculto nessa revelação. A mente humana não é deixada de lado, mas vivificada à medida que o Espírito Santo elucida a verdade. ‘A revelação é derivada da Bíblia, e não da experiência, nem do Espírito Santo como uma segunda fonte de informação paralela à Escritura e independente desta’. Nem sequer os dons de expressão vocal, dados pelo Espírito Santo, têm a mínima igualdade com as Escrituras, pois eles também devem ser julgados pelas Escrituras (1 Co 12.10; 14.29; 1 Jo 4.1). O Espírito Santos nem altera nem aumenta a verdade da revelação divina dada nas Escrituras; Estas servem como padrão objetivo necessário e exclusivo através das quais a voz do Espírito Santo continua a ser ouvida.[6]

Portanto, não deve existir uma verdade nova que já não tenha sido revelada pelas Sagradas Escrituras. Os princípios são permanentes. O que mudará é a aplicação desses valores. Portanto, os pentecostais não acreditam em Cânon aberto, logo porque é um ultraje tal ideia. Mas isso não significa que os dons estejam inoperantes, como acima explicado.

Conclusão

O livro de John MacArthur Jr. merece mais algumas análises, mas que fique claro nestepost: Todo aquele que estuda o Movimento Pentecostal e a sua teologia precisa evitar generalizações e dialogar com os seus teólogos. Portanto, por favor, desligue sua TV e leia livros escritos pelos pentecas! Só assim teremos uma discussão séria!

Referências Bibliográficas:
1 MACARTHUR, John. O Caos Carismático. 1 ed. São José dos Campos: Editora Fiel, 2011.
2 __________________Os Carismáticos. 1 ed. São José dos Campos: Editora Fiel, 2002.
3 STAMPS, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2002. p 1763.
4 GEE, Donald. Spiritual Gifts in The Work of Ministry Today. 1 ed. Springfield: Gospel Publishing House, 1963. p 51.
5 Para um estudo completo sobre a Suficiência das Escrituras recomendo: GRUDEM, Wayne. O Dom de Profecia: Do Novo Testamento aos Dias Atuais. 1 ed. São Paulo: Editora Vida, 2004, p 335-351.
6 HORTON, Stanley M. (ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. p 119.

Publicado originalmente em Teologia Pentecostal, e divulgado no Olhar Reformado.

15 comentários :

  1. Não há grande diferença entre Silas Malafaia, Benny Hinn, Jimmy Swaggart, Donald Gee, Edir Macedo ou Marco Feliciano. Em maior ou menor grau, todos são apóstatas.

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  2. Irmão, eu discordo do pentecostalismo como tal, mas sempre tenho observado essa falta de interação com pentecostais sérios. Já póstei isso:
    http://mcapologetico.blogspot.com/2011/01/quem-deveria-representar-o.html

    Quanto a >>dizer<< que os pentecostai são 'heréticos' pelo menos do meu ponto de vista, é dizer heresia!!!
    http://mcapologetico.blogspot.com/2011/01/o-pentecostalismo-e-heretico.html

    Igualmente não acho que precisamos do movimento pentecostal, mas ele existe com exageros e acertos, assim como >outros< grupos ortodoxos.

    abraços

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  3. Meu nome é Carlos Fernandes
    Sou um assiduo leitor deste blog,pelo seu equilibrio e lucidez. Sou pentecostal tradicional,mas admiro o calvinismo pelo seu envolvimento cultural e politico. Só que vejo,assim como os puritanos no passado, no arraial calvinismo muita intolerância com os pentecostais. Não comungo com os Neo-pentecostais, mas mesmo assim os reformados querem rotular todos como heréticos. Será que perderam a tolerância e se escudam no rótulo de legitimos defensores da ortodoxia cristã. Será que voces querem o exclusivismo da fé ? A igreja que se arroga detentora da fé apostólica está em Roma. Parem com essa empáfia de intelectualismo cristão e puritanismo. Será que não somos membros do Corpo Mistico de Cristo, ou voces compraram a indulgência da primazia no Reino de Deus. E para provar a voces que nós pentecostais não somos neófitos, estes que vos escreve tem dois cursos superiores. Sou um peaquisador do Calvinismo e esperava mais de voces, já que acham tão cultos e sábios.Espero que muito em breve o NOVOCALVINISMO tome conta co Brasil, e com isso o avanço do evangelho se alie a ética calvinista com a força evangelizadora do Espirito Santo.
    Que Deus tenha piedade nós.

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  4. O que tenho em mente é que heresia leva para o inferno, apóstatas são filhos do inferno, (não existe meio de Deus e metade do diabo)
    por isso, discordo de classificar os tais de hereges, pois se são, vão para o inferno:
    "Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, >>para sua própria perdição<<." Disse Deus na Escritura.

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  5. Irmão Carlos... gostaria de discordar de vc em alguns pontos. Os pentecostais tb tratam os cessacionistas com indiferenças, dizendo que não temos os Espírito Santo. Quando dizemos aos irmãos, mesmo os mais lúcidos, que não cremos no batismo do Espírito Santo, causa um espanto e total desconfiança... é, ''não somos do fogo'' igreja ''fria'' etc,etc.
    Assim, os exageros e a intolerãnia são reciprocas. Infelizmente.
    Não precisamos de ''Novo calvinismo'' isso é besteira, não existe isso, nunca existirá isso... na verdade é alguns que gostariam que o calvinismo acople o pentecostalismo... sabe irmão, na história do puritanismo sempre houve relatos de acontecimentos 'extraordinários', mas isso nunca foi invocado ou 'abanderado'. Não existe novo calvinismo, existe vários pentecostais q aderiram ao calvinismo, só isso... assim como existe vários calvinismo q aderiram ao pentecostalismo!!!
    abraços, firme nas bases da fé: 1) Bíblia 2) trindade e 3) salvação pela graça pela fé em Cristo!

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  6. Gente,
    eu defendo q esse negocio de cessacionismo e continuacionismo é um debate quase terminologico.
    A Assembleia de Deus dos EUA foi tachada de "petecostal cessacionista" quando declarou q não existem mais pessoas com o oficio de profetas e apostolos na igreja hoje.
    Muitos amigos meus não acreditam que o dom de línguas e de cura se manifestam hoje, mas oram p serem cheios do Espírito Santo e, também, acreditam na cura miraculosa em resposta d oração.


    Os únicos continuacionistas de fato que conheço são os mormons, eles sim dizem que existem apóstolos e profetas hoje do msm jeito q tinha nos tempos bíblicos, inclusive produzindo textos sagrados.

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  7. Graça e paz do SENHOR aos irmãos do blog...

    acabei de ler também o mencionado livro de MacArthur e não considero um "Caos". Na verdade, é muito bem estruturado e possui uma pesquisa muito bem aprofundada no pentecostalismo/carismatismo americano. O próprio MacArthur deixa claro que não considera TODO o movimento como deturpado ou nocivo, por favor, ele não considerou isso em nenhum momento. Ele só deixa claro, mediante DIVERSOS exemplos do movimento(s) (tanto prós como contra) que devemos ser cautelosos no que diz respeito ao uso dos dons.
    Por favor... dizer que o livro foi injusto, é ser injusto com o próprio MacArthur!

    Que o SENHOR JESUS nos abençoe!

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  8. "MacArthur apresenta o pentecostalismo como uma seita que nega a suficiência das Escrituras."

    Por favor irmão Marcelo... cite UMA passagem do livro que faz tal afirmativa para TODO o movimento pentecostal.

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  9. Eu acabei de ler o livro citado.
    Creio que Deus pode em sua soberania conceder dons extraordinários hoje dentro dos limites bíblicos. Assumo que sou um carismático moderado. Macarthur é um cessacionista moderado (acredita na possibilidade de milagres hoje e na autoridade de expulsarmos demônios).
    Quanto a critica acima, achei infundada. Primeiro, MacArthur menciona sim pentecostais e carismáticos sérios, especialmente os pastores da Capela do Calvário, mesmo descordando deles. A exposição do caos carismático é muito bem documentada, MacArthur cita as figuras mais populares do movimento.
    Dizer que o pentecostalismo, ou qualquer sistema de crenças, deve ser avaliado apenas pelos seus teólogos é um equivoco. A mesma coisa seria avaliar o catolicismo romano pelo catecismo da igreja e desconsiderar o catolicismo popular.
    Nesse livro MacArthur chama os carismáticos e não carismáticos para uma analise das suas experiências à luz das escrituras. Mesmo não concordando com a tese cessacionista do autor, eu recomendo esse livro, seria muito bom se todos os cristãos o lessem sem preconceitos e analisassem suas crenças e experiências pelas escrituras.

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  10. Sou Pentecostal e louvo a Deus pela preocupação de Macarthur. não concordo com tudo que o livro diz, mas recomendo.Ele nos chama para o confronto com as escrituras, coisa que a maioria dos pentecostais não gostam de fazer. o grande problema dos pentecostais é a experiencia pessoal colocada acima da autoridade do novo testamento,infelizmente, a maioria d não leva a serio a suficiencia das escrituras. A grande vantagem de ler o Jonh é que encontramos um homem honesto com as escrituras, mesmo que discordemos dele em coisas subjetivas, ele mostra uma profunda preocupação com o que o texto sagrado diz.
    Vamos todos lutar pela verdade, pequenas coisas nos separam; acredito que todos que aqui comentaram creem na inspiração e suficiencia das Escrituras e que, o que não está no canon, não pode ser pregado nos púlpitos, daí a minha grande preocupação com os pregadores pentecostais, muitos deles esquecem a biblia quando abrem a boca.
    Paz do nosso Senhor Jesus

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  11. muito bom parabens pela sua capacidade

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  12. Chamar esse grande homem de Deus, que tanto tem contribuído para a defesa da fé, de fundamentalista!! É forte!
    O correto que todo esse voltar-se para dentro, para encontrar Deus dentro de si, gerou um subjetivismo perigoso, que resultou em inúmeras heresias destruidoras. A Palavra é externa, e interpretada com ajuda do Espírito Santo, na mente, uma vez descendo ao coração produz verdadeira adoração.
    Spurgeon já dissera: Fora do evangelho reformado, não evangelho.

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  13. concordo com Macartur,ele cre em milagres hoje tambem,mas nao como os pentecostais.Li o Caos Carismaticos e gostei do conteudo,e serio e corajoso,tambem li um livro de um outro escritor,nao lembro o nome dele agora,mas ele praticamnte arrasa a teologia pentecostal com argumentos biblicos minuciosamente e conclama a Igreja a se por de guarda a respeito dos glossolalistas de todas as vertentes pentecostais,eu vou ver se consigo o livro ai eu retorno com novos comentarios.Abraços em Criso.

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  14. Prezado Marcelo, sua abordagem sobre o livro "O Caos Carismático" é muito apropriada e isenta de partidarismo. Parabéns pelo comentário. Encontrei seu blog pesquisando sobre o mesmo livro, que também estou comentando no meu blog "http://abibliaagora.blogspot.com/". Convido você e outros interessados a visitar o blog para conhecimento e comentários. Fique na Paz.

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  15. Apesar de ser dispensacionalista, ele ainda preserva a integridade das Escrituras. Mac Arthur é um grande defensor do Evangelho.

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