Vamos refletir sobre teologia pastoral
IMPORTANTE: Este artigo foi originalmente publicado no blog "Anglicanos Reformados", editado pelo Rev. Virgilio (Igreja Anglicana Reformada) ACESSE!
Todo Ministro Ordenado de nossa Igreja deve ser diligente e zeloso no cumprimento de seus deveres ministeriais. Aqui vão algumas sugestões para que nosso Ministério Ordenado seja realizado de modo eficaz:
1. O Ministro deve ser guiado pelo Espírito Santo em suas atividades ministeriais. Isso significa que a competência pastoral não se restringe ao âmbito de seus conhecimentos, racionalidade ou capacidade humana, pois deve-se reconhecer a ação do Espírito Santo no ministério pastoral. Mistério de fé.
1. O Ministro deve ser guiado pelo Espírito Santo em suas atividades ministeriais. Isso significa que a competência pastoral não se restringe ao âmbito de seus conhecimentos, racionalidade ou capacidade humana, pois deve-se reconhecer a ação do Espírito Santo no ministério pastoral. Mistério de fé.
2. O Ministro deve ministrar os sacramentos, oficiar as cerimônias do ritual e pregar o Evangelho de conformidade com as doutrinas e práticas da Igreja. Isso é o reconhecimento da visão clerical da igreja que vê na pessoa do pastor o responsável pela ministração dos sacramentos e cerimônias (aspecto institucional) e mais que isso, o reconhecimento de sua vocaçãopara pregar o Evangelho, ligando-o ainda ao caráter denominacional de sua pregação, segundo doutrina e práticas da Igreja. Isso prevê ou provê a unidade pastoral e doutrinária dos clérigos anglicanos reformados.
3. Deve ainda exercer a tarefa de edificar, equipar e aperfeiçoar os membros da igreja local, visando a sua capacitação sob ação do Espírito Santo, para o cumprimento da Missão, em todas as áreas da existência e da comunidade humana. Fica estabelecido qual é o papel do clérigo diante de sua comunidade de fé de formaampla, isto é, sem um maior detalhamento, porém, deixando claro que a Missão é fator determinante para que exerça o seu ministério na Igreja Anglicana Reformada.
5. Como líder da comunidade, é o Ministro o primeiro que deve responder pelo que acontece nela, devendo zelar pelo nome, doutrinas e práticas da Igreja Anglicana. Aqui o aspecto é orientador no sentido de que a Igreja deve ser respeitada e reconhecida porque tem uma identidade e que deve ser preservada. Doutrinas, hoje em dia, são várias. Mas deve o pastor zelar pela doutrina anglicana exposta em nossos padrões doutrinários de forma a preservar a identidade e não criar problemas nem para si mesmo e nem para o seu sucessor, quando vier. Práticas se referem à nossa salutar tradição, de séculos e que deve ser preservada, levando-se em conta o bom senso, os tempos e a ação do Espírito Santo que não nos permite o engessar de nossa fé e preceito.
6. Ao Pastor cabe conduzir o rebanho para um bom pasto, seguindo o exemplo de Cristo, o Bom Pastor, que dá a vida pelas ovelhas (Jo 10). Isso significa que ele é o animador, o incentivador, aquele que puxa, empurra e, principalmente, dá exemplo. É aquele que, no dizer do apóstolo, ri com os que riem e chora com os que choram. Compete ao pastor estar atento àqueles que são novos, fracos ou enfermos na fé, dando-lhes um cuidado paternal e apoio em seus momentos de crise. Deve dar assistência aos membros da igreja, visitando-os, fortalecendo-os na fé e animando-os na prática das virtudes cristãs, exortando-os e admoestando-os em casos de necessidade e dar especial atenção aos enfermos, ministrando-lhes conforto espiritual.
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7. Cabe ao pastor ser o responsável pelos catecúmenos da igreja, isto é, aqueles e aquelas que serão preparados para serem recebidos à comunhão da igreja por batismo e profissão de fé, ou por confirmação ou ainda por assunção de votos..
9. Em relação aos vocacionados, deve o pastor zelar para a continuidade do ministério ordenado da Igreja Anglicana, já que ele mesmo faz parte do rol de clérigos da Igreja.
10. Sendo os Cânones a lei maior da Igreja, resultado do trabalho e decisão do Concílio, nenhuma decisão pastoral ou da Igreja pode negar-lhe o cumprimento ou mesmo opor-se a eles. Deve o pastor conhecer-lhe o teor, estudar-lhe para que não venha a ter no exercício de suas funções, principalmente como Presidente da Assembléia Local, problemas legais ou de ordem. Não cabe ao pastor um ministério personalista, mas em consonância com a Igreja toda, em todos os seus níveis.
11. O clérigo é membro do Concílio e sua presença, portanto, importante, indispensável. O comparecimento aos colegiados da Igreja e a submissão às autoridades constituídas e reconhecidas por ela são a exigência do Ministério. Desde as origens da Igreja os clérigos reuniam regularmente com a finalidade de relatarem, serem exortados e animarem-se mutuamente. Faz, portanto, parte do ministério anglicano a presença e os relatórios regulares.
12. Cabe ao Pastor ser o responsável pelo incentivo da expansão da igreja através dos leigos, o que constitui já um dever do leigo. Sem dúvida, todo o Povo de Deus deve estar empenhado em expandir o seu Reino, mas ao Pastor cabe a tarefa de ser o elemento desafiador ao progresso da evangelização dos povos.
13. O Pastor deve reconhecer que seus pares são também como ele, homens vocacionados e por isso mesmo, devedores à mesma graça e chamado. Por isso, sem dúvida, o cumprimento da Ética Ministerial se faz necessário a fim de que o Ministério ordenado seja modelo e exemplo para o rebanho do Senhor.
Tentamos aqui analisar a tarefa pastoral. Sabemos que, infelizmente, muitos dos itens são negligenciados por pastores de maneira geral. Entretanto, conscientes de que devemos, como pastores, ser modelo para o rebanho, devemos repensar mesmo se a Igreja Anglicana é a que melhor nos acolhe para o cumprimento de nossa vocação, isto é, se somos e queremos ser e continuar anglicanos.
Ministérios personalistas são uma erva daninha para o desenvolvimento pleno de um povo cuja identidade é e deve ser anglicano. Não quero afirmar que temos que ser uniformes, mas caminhar em unidade é abrirmos mão de conceitos e valores pessoais pelo bem da coletividade. Unidade na diversidade só é bênção se sabemos respeitar aos outros e se sabemos nos submeter àqueles que nos são superiores, sejam pessoas, sejam normas.
Seguir os padrões estabelecidos aqui, com certeza, é a receita melhor para evitarmos problemas com as igrejas por onde passarmos, com o Bispo como nosso superior hierárquico e com e para os colegas que certamente nos sucederão.
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Olá Marcelo. Muito bom o texto. Se possível, gostaria que escrevesse mais sobre a igreja anglicana reformada. Penso que esclareceria muitas dúvidas que surgem em nosso meio evangelical sobre o que é um cristão da igreja anglicana.
ResponderExcluirUm abraço!
Espero que esteja acompanhando o café. Ainda que vc prefira Nescafé. rsrs.Aguardo mais comentários seus por lá. rs.
Fica na paz.
I aí pastor Marcelo. Como tu vai cara?
ResponderExcluirsumiu rapaz, hehehe.
Sentindo falta de ti amigão. Aparece mais.
abraços
Graça e paz irmão. =)
ResponderExcluirMe desculpe estar lhe falando sobre isso aqui, por um comentário. Mas rogo encarecidamente ao irmão, que nos ajude a divulgar um texto intitulado "Manifesto Cristão" que vai no link abaixo.
http://aounicodeusverdadeiro.blogspot.com/2011/07/manifesto-cristao.html
Ele é apenas uma adaptação de alguns textos de vários autores Cristãos. A intenção é apenas levar esta palavra ao maior número de pessoas possível. Isso é um manifesto contra o evangelicalismo moderno, que tem enganado muitas pessoas e desonrado ao nosso amado Senhor Jesus.
Leia o texto, e se achar pertinente postar em seu blog, ficarei imensamente honrado e agradecido. Se conhecer outras pessoas ou blogueiros que possivelmente se interessariam em divulga-los, seriam maravilhoso também. Se você não quiser, não precisa citar fonte nem nada desse tipo. Só a publicação do conteúdo, para o conhecimento das pessoas, já seria uma benção sem tamanho.
Desculpe qualquer incômodo. Desde já, grato pela atenção. =D
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Victor Silva