E Sobre o Batismo Com o Espírito Santo?
Rev Marcelo Lemos
NOTA: Este artigo já é conhecido de meus amigos mais antigos, e foi escrito a alguns anos, quando eu ainda estava em uma denominação pentecostal. De lá pra cá, pouca coisa mudou em meu entendimento sobre esses temas, só que hoje estou em uma Igreja Reformada, a Igreja Anglicana Reformada do Brasil.
NOTA: Este artigo já é conhecido de meus amigos mais antigos, e foi escrito a alguns anos, quando eu ainda estava em uma denominação pentecostal. De lá pra cá, pouca coisa mudou em meu entendimento sobre esses temas, só que hoje estou em uma Igreja Reformada, a Igreja Anglicana Reformada do Brasil.
Ainda que eu abrace a quase totalidade das doutrinas históricas da Reforma, muitos se recusam a me ter como um cristão reformado; do mesmo modo, ainda que eu aceite a atualidade dos dons extraordinários, a maioria dos meus confrades de denominação, não consegue me ver como um pentecostal genuíno. As duas recusas são fáceis de se compreender. A primeira defende que acreditar na atualidade dos dons extraordinários seja uma ameaça à doutrina do ‘Sola Scriptura’; perigo do qual não estou convencido. A segunda, por sua vez, vem à tona quando me vê negar alguns dogmas de grande valor para o pentecostalismo clássico.
Mas, não pretendo falar sobre estes dois assuntos num único artigo; hoje, abordarei especificamente as minhas discrepâncias com o pentecostalismo clássico.
Diferentemente do pentecostalismo clássico, eu não creio em um Batismo com o Espírito Santo sendo tido como uma "Segunda Benção", a qual precisa ser buscada e aguardada após a conversão do pecador. Penso, que houve apenas um Batismo com o Espírito Santo, no dia do Pentecostes, e que por isso, todos os que nascem de novo recebem o mesmo batismo. O que cada crente precisa é buscar uma vida na plenitude que este batismo disponibilizou a todos os salvos.
Uma outra diferença importante entre o que eu acredito, e o que prega o pentecostalismo clássico, diz respeito a evidência externa do Batismo com o Espírito Santo. Segundo o pentecostalismo clássico, para sabermos se alguém recebeu o Batismo com o Espírito Santo, precisamos buscar um determinado sinal externo, a saber, o falar em línguas estranhas. Na contramão disso, entendo que todos os crentes em Jesus são batizados com o Espírito Santo, pois, como já disse no parágrafo anterior, tal Batismo, foi um evento histórico único. Cada crente precisa viver a plenitude do Espírito Santo em sua vida, o que lhe permite viver em novidade de vida e também receber e desenvolver os dons para os quais tenha sido divinamente vacacionado - alguns falam em línguas, outros pregam e outro tanto consola; temos também aqueles que ensinam, dirigem, pastoreiam, etc.
Da mesma forma que não ocorre uma nova Expiação a cada vez que um pecador se arrepende, também não existe um novo Batismo com o Espírito Santo toda vez que um crente se torna mais ‘piedoso’. Quando o pecador se arrepende passa a desfrutar de todos os benefícios do Calvário, no que se inclui o novo nascimento e o recebimento do dom do Espírito: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo" (Atos 2.38).
No pensamento clássico do pentecostalismo, homens como Charles Spurgeon, Lutero, Calvino, Wesley, Moddy, Carrey e tantos outros; transformaram o mundo com a mensagem do Evangelho, trazendo sobre a Terra, pela Graça de Deus, poderosos avivamentos; todavia, não eram Batizados com o Espírito Santo. Portanto, ensina-se que eram cristãos incompletos, pois teriam vivido destituídos daquele mesmo poder que transformou o covarde Pedro num poderoso pregador das Boas Novas!
"Não ensinamos que antes da Rua Azuza a Igreja era composta de cristãos incompletos"; alguns provavelmente irão objetar. Todavia, serão, na maioria dos casos, os mesmos que impedem que aquele irmão que nunca falou em "línguas" possa ser consagrado a algo além do diaconato; não é verdade? Alias, se em alguns lugares um "não batizado" chegar ao diaconato, deve dar-se por satisfeito. Portanto, sua doutrina implica, sim, que todos os que nunca passaram pelo que chamam de "experiência pentecostal", são cristãos incompletos. Além disso, a própria expressão "Evangelho Pleno", tão largamente difundida ao redor do mundo, transmite, forçosamente, a mesma idéia.
Este preconceito contra tais obreiros do Senhor, do passado e do presente, nasce de uma visão deturpada do ensino bíblico, além de contradizer o seu próprio pragmatismo, revelando, assim, não apenas sua falta de sustentação bíblica, mas também, sua irracionalidade. Se bem, que o mais correto é dizer que tal pensamento é antibíblico, e por isso mesmo, também irracional. Ora, quando alguém diz que para se alcançar X é preciso passar por Y, e a História da Igreja demonstra irrefutavelmente que milhares de servos de Deus chegaram a Y sem [supostamente] terem passado por X, logo, o pragmatismo por trás desta doutrina destrói a própria doutrina. Isso, sem citar o fato de que muitos daqueles que chegaram a Y sem [supostamente] terem sido agraciados com X, foram muito mais eficientes do que a maioria daqueles que, hoje, afirma possuir um novo X...
Agora, se alguém me disser que um cristão carente da Plenitude do Espírito não pode chegar muito longe, eu estou de pleno acordo; porém, eu não concordo quando se alega que o cristão não batizado com o Espírito Santo está em alguma desvantagem. Em primeiro lugar, não existe essa aberração chamada "crente não batizado com o Espírito" – se você não é batizado com o Espírito Santo, então, você ainda não nasceu de novo. Em segundo lugar, por "Batismo com o Espírito Santo", estarão se referindo a crentes que passaram por alguma experiência de glosaria. Entretanto, as "línguas" são apenas um dos dons do Espírito, e não o dom do Espírito; como veremos adiante.
E, mais uma vez, ao também se afirmar que as "línguas" sejam a evidencia externa do Batismo com o Espírito, equivale a se ensinar que a Igreja do Senhor Jesus esteve incompleta por quase 2000 anos; a mesma Igreja da qual Cristo afirmou: "Edificarei a minha Igreja, e as portas do Hades não prevalecerão contra ela!" (Mateus 16.18). Tal ensino não é apenas desrespeitoso para com os grandes homens de Deus que viveram e morreram pelo Evangelho durante o período que antecedeu o moderno movimento carismático, mas também, uma grave blasfêmia contra o Senhor da Igreja.
No entanto, os pentecostais clássicos admitem que todos os cristãos, mesmo os cessacionistas, possuam o Espírito Santo. Não seria verdadeiro afirmar que eles neguem que homens como Lutero, Savanola e Spurgeon possuíam o Espírito Santo em suas vidas. O que negam é que tais homens fossem batizados com o Espírito Santo. Em sua teologia, entendem que ter o Espírito Santo e ser batizado com o Espírito Santo são duas coisas distintas. Por isso, usa-se a expressão "segunda benção" em referencia ao Batismo com o Espírito Santo.
Minha primeira necessidade, portanto, é demonstrar o que a Bíblia ensina sobre o Batismo com o Espírito Santo. O que foi tal Batismo?
Sabemos que apesar do Espírito Santo sempre ter existido e atuado na vida do Povo de Deus, mesmo no Antigo Testamento; o fato é que sua atuação entre os homens era "restrita" a pessoas, ou a eventos especiais. No Antigo Testamento, podemos contemplar o Espírito Santo agindo sobre a vida de Profetas, Reis e Sacerdotes, porém, ele não agia com a mesma liberalidade sobre a vida de todas as pessoas.
Esta situação mudaria, segundo os Profetas, quando chegasse o tempo de Deus derramar do Seu Espírito sobre "toda a carne", com a mesma liberalidade que havia para os ministros de Deus no Antigo Testamento, e em dose ainda maior. A respeito deste tempo especial pode se ouvir em diversas passagens veterotestamentárias:
"Até que se derrame sobre nós o espírito lá do alto; então o deserto se tornará em campo fértil, e o campo fértil será reputado por um bosque"
"Porque derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes"
"Então saberão que eu sou o SENHOR seu Deus, vendo que eu os fiz ir em cativeiro entre os gentios, e os ajuntarei para voltarem a sua terra, e não mais deixarei lá nenhum deles. Nem lhes esconderei mais a minha face, pois derramarei o meu Espírito sobre a casa de Israel, diz o Senhor DEUS"
"E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito"
Não nos é custoso concluir, que ardia no coração dos antigos crentes, a esperança pelo dia no qual o Espírito seria derramado liberalmente sobre todos os fiéis. Podemos, assim, imaginar o impacto que causou a pregação um homem extravagante lá nos desertos da Judéia. João Batista anunciava exatamente a chegada deste tempo: "E João andava vestido de pêlos de camelo, e com um cinto de couro em redor de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre. E pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais forte do que eu, do qual não sou digno de, abaixando-me, desatar a correia das suas alparcas. Eu, em verdade, tenho-vos batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo" (Marcos 1.6-8).
Este mesmo testemunho de João nos é apresentado, ainda mais completo, no primeiro capítulo do Evangelho de S. João: "No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Este é aquele do qual eu disse: Após mim vem um homem que é antes de mim, porque foi primeiro do que eu. E eu não o conhecia; mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim eu, por isso, batizando com água. E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como pomba, e repousar sobre ele. E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo" (João 1.29-33).
A esta altura convém observar que João Batista descreve o ministério de Jesus como sendo duplo: Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo; e também aquele que batiza com o Espírito Santo. A luz do que afirmavam os profetas, sabemos que estes dois aspectos do ministério de Jesus são indivisíveis. Pela boca de Ezequiel, por exemplo, Deus nos fez a seguinte promessa: "Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis" (Ezequiel 36.25-27). Quando o Senhor Jesus Cristo age na vida do pecador acontecem duas coisas: a remoção do pecado e a infusão do Espírito Santo. Uma coisa não existe sem a outra.
Esta unidade maravilhosa da Obra de Cristo na vida do pecador também é atestada pela pregação de Pedro, ali no dia do Pentecostes. Logo após ter se cumprido a promessa que estamos estudando, Pedro se levantou diante do admirado do povo e fez o seguinte apelo: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar" (Atos 2.38,39). Salvação em Cristo e o dom do Espírito, tudo num mesmo momento, duas obras inseparáveis, a partir daquele dia histórico.
A indivisibilidade destas duas obras da Graça Salvadora é tão evidente e irrefutável, que inúmeros apologistas pentecostais tratam logo de dizer que "dom do Espírito" é algo diferente do "Batismo com o Espírito". Então, alegam que todos os crentes possuem o "dom do Espírito", mas nem todos possuem o "Batismo com o Espírito". O problema é que tal explicação desrespeita todas as regras de hermenêuticas que conhecemos.
Lendo com o devido cuidado todo o contexto da passagem, podemos observar que "dom do Espírito", "a promessa do Espírito" e "derramamento do Espírito" referem-se a uma única coisa: o que aconteceu no dia de Pentecostes! Nenhuma outra explicação é possível aqui. Observe a leitura natural de todo o contexto:"E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes. Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias!""
Qual a única promessa que se cumpriu no dia de Pentecostes? O Batismo com o Espírito Santo; também chamado de "derramamento do Espírito", de "o dom do Espírito" e "a promessa do Pai". Baseados em quê, os apologistas pentecostais diferenciam o "dom do Espírito" do "Batismo com o Espírito"? Apenas em sua vontade de justificar o dogma de uma "segunda benção". Exegeticamente, porém, trata-se apenas de uma violação clara do texto inspirado.
Nem sempre o pentecostal clássico se renderá rapidamente diante do peso das evidencias exegéticas; neste caso, é bom agir da seguinte forma: peça que ele explique o significado do texto de Atos 1.4,5. Certamente ele o usará como uma referencia ao Batismo com o Espírito Santo. Depois, peça-lhe que explique o significado do que se diz em Atos 2.16-18. A resposta será idêntica. Restará agora, apenas lhe perguntar o significado de Atos 2.33,38-39. A esta altura pergunte-lhe: que promessa é essa que se cumpre em todos os que são chamados pelo Senhor? Mais uma vez ele responderá que ser refere ao Batismo com o Espírito Santo. Então, incentive-o a justificar como consegue isolar a expressão "dom do Espírito" de todo o contexto da passagem, a fim de defender um dogma religioso! Simples e irrefutável.
O meu primeiro problema com o pensamento pentecostal clássico é este: não existe crente ‘não batizado’ com o Espírito Santo; pois o Novo Testamento ensina que a nova vida sempre está associada ao recebimento do dom do Espírito, que foi derramado sobre a Igreja no dia de Pentecostes, em cumprimento da Promessa do Pai, que a fez na Antiga Aliança: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo" (Atos 2.38).
A minha próxima necessidade, agora, é demonstrar também que a Bíblia jamais afirma que o falar em "línguas" seja o sinal distintivo do Batismo com o Espírito Santo. Observem, que não estou dizendo que o falar em línguas não seja sinal do Batismo com o Espírito Santo, antes, estou dizendo que este dom não é o sinal do Batismo. Assim, que não se perca tempo listando todas às vezes nas quais este sinal apareceu como prova do Batismo; uma vez que não se nega que tal dom seja um sinal.
Também não sinto qualquer necessidade de analisar individualmente cada registro onde houve, ou não, tal associação. Explico: para defenderem que o falar em "línguas" seja o sinal externo do Batismo com o Espírito Santo, os pentecostais clássicos precisam defender uma interessante teoria: afirmam que existem "línguas" como sinal; e "línguas" como dom. Porque precisam desta teoria? Por que Paulo afirma categoricamente que " há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; e a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas. Mas, um só e o mesmo Espírito, opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer" (I Coríntios 12.4-11).
Ora, se o próprio Apóstolo Paulo afirma que nem todos os cristãos possuem o dom de falar variedade de línguas, como podemos crer que as línguas sejam o sinal do Batismo com o Espírito Santo? Tentando fugir deste arrasador argumento, o pentecostalismo clássico criou a teoria supra citada.
A verdade, porém, é que em nenhum lugar das Escrituras aparece tal diferenciação entre "línguas" como sinal, e "línguas" como dom. De onde o pentecostalismo clássico tirou tal idéia? Novamente, apenas de sua necessidade de defender um dogma religioso. Além disso, basta comparar o texto de I Coríntios 14 com o texto de Atos 2, para se comprovar que trata-se do mesmo dom, e não de coisas distintas como ele alegam em sua defesa.
Deixando de lado a minha fé na atualidade dos dons extraordinários, resta em mim, de fato, muito pouco de um autêntico pentecostal clássico. De maneira que não apenas compreendo a reserva que muitos possuem em me considerarem um pentecostal, como afirmei na introdução; como também a aceito completamente. Se, porventura, ser um pentecostal obriga a defesa dos dogmas que acabo de refutar, então, prontamente abandono tal ‘titulo’. De modo que, quanto eu uso o termo pentecostal em referencia a mim mesmo, refiro-me especificamente a fé na continuidade da ação sobrenatural do Espírito na vida da Igreja.
Num próximo artigo, estarei analisando os pontos que considero mais problemáticos na, também famosa, visão cessacionista.
Paz e bem.
Muito bom, me tirou muitas dúvidas, principalmente por que meus pais são petencostais e eu não, então eu sempre me perguntava se havia mais algum passo e eu também não entendia a separação, já que eu já sentia muitas mudanças na minha vida. E sentir um pouco de "preconceito" em questão disso, mas ficou muito clara a comparação em Atos.
ResponderExcluirIrmão Lucas, muito obrigado pela sua participação no nosso blog. Quero lhe pedir desculpar pela demora em lhe responder. Estou com alguns probleminhas pessoais.
ResponderExcluirFico grato a Deus por este artigo ter podido lhe ajudar.
Não deixe de conferir as nossas atualizações.
Paz e bem!
Infelizmente,aqueles que não falam línguas estranhas são tratados como crentes de segunda categoria nas igrejas pentecostais.
ResponderExcluirE os pastores nem ligam pra isso,deixando muitos tristes por se considerarem crentes inferiores.
Fiquei feliz em encontrar um conteúdo tão inspirado na verdade! Só lamento encontrar tão poucas igrejas evangélicas com o compromisso de falar o que realmente está escrito.Auxilio o pastor da minha igreja, mas pra falar a verdade ainda não me encontrei, pois tem tanta coisa engasgada, pois se eu for falar tudo de uma vez, serei crucificado e terei de deixar de congregar, sendo que só existe uma igreja evangélica em minha cidade.Admiro muito a Igreja Ass. de Deus por ter a coragem de levar o evangelho até os fins e confins, mas lamentavelmente ainda vemos um tanto descaso quanto a produção dos frutos espirituais e uma enfase demasiada ao dom(linguas).Que bom que eles pudessem ver que os outros dons do Espíritos são tão fortes e verdadeiros também!
ResponderExcluirUm Abraço!
Sebastião
Salgadinho/PB
Permaneça firme, cumprindo seu ministério. Penso que respeitar as demais pessoas também é importante; ou seja, acredito em auxilia-las na busca pela verdade. De modo que, assim pensando, as barreiras que surgem ao longo da caminhada passam a ser transponíveis. Invista em relacionamento.
ResponderExcluirQual a cidade do irmão?
Paz e bem!
Fiquei feliz em encontrar este site, pois também sou pentecostal e a alguns meses passei a vislumbar a teologia da reforma, compreênde-la e vivê-la. Agora procuro compartilhar com os irmãos do ministério onde congreg, mas não sei qual será a reação dos membros e líderes, mas ao Senhor toda glória !
ResponderExcluirNem sempre será uma reação favorável, o pentecostalismo, até onde conheço, não parece muito disposto a refletir sobre teologia; principalmente quando implica olhar a si mesmo no Espelho das Escrituras. Mas, a Palavra de Cristo não pode ser impedida, ela trará os seus frutos. Não se esqueça, contudo, de ter sempre em mente as contribuições que a Teologia Pentecostal trouxe para a Igreja de Cristo. Dê uma estudada no processo histórico da doutrina, por exemplo.
ResponderExcluirpara mim batismo com Espirito Santo acontece quando vc entra para familia ou corpo de Cristo, linguas sao dons, sinais...nao aguento mais séculos de ensino errado dentro das igrejas!
ResponderExcluirpastor, agora fiquei muito curioso,
ResponderExcluircomo sua igreja, sendo pentecostal, reage a doutrina reformada:?
e como o senhor faz para ensina-los, uma vez que ha pessoas que nao querem sequer ouvir sobre predestinaçao?
Eu gostaria ter permissão para publicar alguns dos artigos de voce na site da Igreja Anglicana Reformada. Por favor, contate comigo...
ResponderExcluirCara eu fiz um estudo das sagradas escrituras sobre este assunto, sem levar em conta o que tinha aprendido no discipulado e cheguei a mesma conclusão. De que não é necessário apresentar esse sinal OBRIGATRIAMENTE.O que faremos então?Vamos promover uma reforma dentro das igrejas pentencostais?Ou vamos fundar uma igreja?He-He.
ResponderExcluirFalando sério, eu também creio na atualidade dos dons, mas não concordo com o fato da igreja destacar os faladores de língua. E se eu profetizasse e não falasse em línguas. Não poderia ser maior que o presbítero que só fala em línguas?Paulo disse que sim.LOUVO A DEUS POR NÃO SER O ÚNICO BEREANO NA FACE DA TERRA!
EU ACHO ERRADO ENFATIZAR A
glossolalia quando,este é o dom que menos que menos edifica o corpo de Cristo se não for acompanhado de interpretação.
E não concordo muito com o termo batismo com o ESPIRITO SANTO, PREFIRO chamar de revestimento de poder.
Que faremos? Uma questão fundamental: entendo que nosso dever é anunciar o Evangelho, e combater o erro, a fim de edificar o Corpo de Cristo. A Reforma se faz necessária, e virá por meio da pregação cristocentrica. Veja, você, a sós com as Escrituras, aprendeu a verdade sobre este assunto. Em outras palavras, a Palavra de Deus é "viva e eficaz" - precisamos pregá-la urgentemente!
ResponderExcluirPaz e bem.
Para entender o significado do batismo na igreja primitiva visita… www.aigrejaprimitiva.com/dicionario/BATISMONAIGREJAPRIMITIVA.html
ResponderExcluirEntendo, sendo um calvinista convicto, que o batismo com o Espírito Santo é aquela experiencia predita no VT como experiencia exclusiva da igreja após a vinda do Messias. Todos os crentes são batizados, capacitados para o sacerdocio universal. Esse é o batismo com Espírto. A maior dificuldade nossa é que a maioria das vezes que o batismo do Espírito é relatado ele está de alguma forma associada a após conversão ( não em todas). Nem tanto a questão dos dons é o centro nervoso do assunto, acho...
ResponderExcluirNesse aspecto parace que não teríamos problemas com pentecostais ( se bem q hj tem calvistaque se tornaram pentecotais e pentecostas que se tornaram calvinistas .... conheço pastor presbiteriano que fala em linguas).
Marcelo, Clóvis, etc são exemplos que o que seria impossivél para os teologos não o é para Deus...
Acho que você falou tudo. Legal.
ResponderExcluirPaz.
ResponderExcluirAcredito na predestinação (não sou calvinista por que em Calvino não se encerra toda doutrina da eleição, mas a Bíblia é conclusiva), e acredito no batismo como subsequência da salvação. Acho que tratou superficialmente do assunto (a não ser que não queira convencer ninguém), pois ainda tem muito pano pra manga. Não citou nem o dízimo de referências que tratam do assunto. Sou contra os abusos, mas a igreja só alcançou expressividade missionária com a eclosão do pentecostalismo e isso é inegável (vocês aceitando ou não). Conheço milhares de homens seríssimos que jamais brincariam com essa idéia após recebê-las literalmente. Acho que se quer falar do assunto, deve entrar no laboratório e pesquisar mais.
Marcio; respeito sua opinião, contudo, suas palavras apenas confirmam algo que eu apontei no artigo: a insistencia pentecostal em menosprezar os crentes do passado, e supervalorizar sua própria tradição. Quando você diz que a Igreja "só alcançou expressividade missionária" após o surgimento da doutrina pentecostal, você simplesmente deletou séculos de trabalho missionário! É verdade que o pentecostalismo trouxe grandes avanços para o Evangelismo - basta observar a grande penetração do evangelho na sociedade brasileira hoje, contraponto ao que foi alcançado pelos históricos. Mas, daí a dizer que a Igreja, antes da doutrina pentecostal, não tinha expressividade missionária, é ir longe demais.
ResponderExcluirPaz e bem
irmão Marcio, achei vc bem consciente do que fala. Mas tenho que discordar com um GRITO quando disse que o 'movimento pentecostal' incendiou o mundo mais que antes...nossa essa é uma piada. Podemos tb atribuir ao movimento pentecostal o neopentecostalismo? e toda a patifaria chamada hj de evangelica no brasil e no mundo? Isso seria muito improprio, mas esse é tipo de conclusão que vc me força a chegar.
ResponderExcluirNão nego essa verdade que o cristianismo >hj é pentecostal ( pra mim isso é teologicamente fraco, mas existe justificativa na paixão ) porém, podemos apenas dizer isso desde 1908. Outra coisa ninguem teria certeza que o movimento pentecostal suportaria promover a reforma.
Daqui a 500 anos vc entra nesse blog e fale isso com propriedade.
Mas não se esqueça que agora(telvez desde a decada de 90) que o movimento pentecostal amadureceu. Graças a Deus.
Bem pontuado, irmão Luciano. Acrescento ainda que aqueles que no pentecostalismo amadurecem, acabam, de uma forma ou de outra, assumindo posturas 'reformadas' em suas teologia e prática, e que aqueles que não amadurecem, acabam, cedo ou tarde, sendo tragados pelo neopentecostalismo e pela Teologia da Prosperidade.
ResponderExcluirClaro, que não se pode generalizar. Porém, estas dificuldades não podem ser escondidas; eu mesmo, quando ainda me definia como 'pentecostal' e 'assembleiano' vi inúmeras vezes se argumentar que o exemplo dos 'pioneiros pentecostais' não podiam ser sacralizados e imitados sem crítica - porque deste argumento? Simples: se eles eram o padrão, o pentecostalismo não pode combater 'inovações' como cair no espírito e outras extravagãncias.
Em outras palavras, amadurecemos; e se não, nos neopentecostalizamos!!
Paz e bem!
Paz. Caros irmãos. O fato de o pentecostalismo ser o berço do neopentecostalismo se entrincheira com o fato de o liberalismo ter plataforma no reformismo. O unicismo teve como manjedoura a teologia ainda informe dos primeiros séculos. Se pensarmos assim, não acreditaríamos nem no Evangelho que teve raiz no judaísmo. Vejo, na verdade, um reformismo calvinizado (essa palavra só tem no meu dicionário é claro rsr) e não bíblico. O problema das igrejas reformadas é que elas teologizam tudo baseando-se em homens e confissões. Se querem de fato serem reformados deveriam mobilizar os poucos reformados existentes e se levantar como voz protestante como no século 16. Lembrem-se que Lutero protestou contra um só homem que solapava os princípios canônicos, e causou um impacto perdurativo. Mas vocês começariam por onde? Com quem reivindicaria reforma? As próprias denominações que frequentam estão se desreformando. O pentecostalismo pode estar acordando intelectualmente agora, mas a coragem que recebeu advindo do batismo no Espírito fez a igreja se mover mais que 5 séculos de trabalho dos históricos (o que não é demérito, é louvável).Enquanto vocês encolheram no século 20, nós despontamos e nos tornamos relevantes para o Brasil. Sou pentecostal de mente e coração e se vocês entendessem isso e se entregasse a esse mover de Deus, o Reino seria beneficiado. Mas vocês preferem discutir do que fazer.
ResponderExcluirApesar de divergências teológicas, gosto desse blog.
Um abraço!
Olá Pr. Marcelo...
ResponderExcluirBom no último ano tenho estudado bastante sobre o Espírito Santo e seu jeito de agir em relações a batismo,renovo e dons...
Minha maior dúvida era isso,porque eu acho estranho essas ''manifestações de poder'' dentro da igreja evangélica hoje.Como sou curiosa e não me contento até achar uma resposta estou procurando e estudando sobre isso há um bom tempo.
Bom,achei seu artigo muitissimo interessante,concordo com você e sinceramente estou ficando a cada dia que passa mais assustada com a má interpretação da Pneumatologia em si.
Descobri o Olhar reformado através do meu namorado,e estou gostando do que tenho lido.
Quero agradecer e dizer que fui muito edificada com a minha leitura.Deus abençoe...
Fk na Paz!!!
[...] O Batismo com o Espírito Santo [...]
ResponderExcluirquero lhe desejar PARABENS, sempre que tenho tempo passo por aqui e sempre saio satisfeito por aprender , tirei muitas duvidas , mas me resta uma ainda... E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as regiöes superiores, chegou a Éfeso; e achando ali alguns discípulos,
ResponderExcluir2 Disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.
3 Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados então? E eles disseram: No batismo de João.
4 Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo.
5 E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.
6 E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam.
7 E estes eram, ao todo, uns doze homens .
Estes homens creio eu ja eram convertidos e batizado nas aguás , mas lhes faltava o Espirito Santo? e depois que receberam o Espirito Santo eles começaram a falar em linguas e a profetizar ! sou muito precionado com este argumento e não tenho resposta para ele, ainda rsrsss. Pode me ajudar a entender melhor ? abraços a todos e PAZ !!!
pr. marcelo
ResponderExcluirpaz de CRISTO! preciso muito de sua resposta , pode me ajudar a entender melhor este texto ?
Danilo, a paz, que Deus te abençoe e ilumine. Me desculpe ter falhado na resposta, observe que esta semana o blog anda meio ‘congelado’, devido a alguns outros afazeres pessoais; infelizmente, acabei pulando sua questão. Vou tentar responder de forma breve.
ResponderExcluirO primeiro fato a observar é que o texto jamais diz que se tratou de um novo batismo, não no sentido de uma segunda benção denominada “batismo com o Espírito Santo”; portanto, este relato não serve para provar que exista ‘dois batismos’ na experiência cristã. Observando o texto, veremos o Batismo Cristão e o Recebimento do Espírito acontecem simultaneamente.
Um segundo ponto a se considerar é a ignorância daqueles discipulos quanto a Pessoa e a Obra do Espírito Santo. Este fato é de peculiar importância, uma vez que os dons nos são ordenados a serem buscados. Aqueles discipulos, contudo, sequer sabiam da existência de tais dons! Ora, como eles poderiam fazer uso daquilo que sequer sabiam da existência.
A resposta daqueles discípulos é bem esclarecedora: “formos batizados no batismo de João”. Observe que sua fé em Cristo era verdadeira, mas muito pouco esclarecida, pois tudo que eles sabiam é que João batizou para arrependimento, e se ordenando a espera do Cristo, que viria após ele. Paulo então, os BATIZA NOVAMENTE, em nome de Jesus, e eles recebem o Espírito Santo, com a imposição das mãos de Paulo.
Qualquer outra questão, favor entrar em contato.
pr. marcelo, paz de CRISTO.
ResponderExcluirbom por não saber me expressar muito bem , vou simplesmente citar textos que ainda não entendi e que esta envolvido com este assunto,ok ?
fui ensinado assim : evangelho de joão 20-v22(uma coisa é vc ter o ESPIRITO SANTO e outra é vc ser batizado com o E.S. .
E para testificar que uma pessoa foi realmente batizada com o E.S. ela precisa falar em linguas , atos10-v44,45e46 e atos 19-v6. estou aproveitando liberdade que vc me deu para que eu possa aprender um pouco mais . li todo este artigo e concordei , mas é como eu te disse me falta conhcimento e argumentos para debater , esse negocio de que as linguas são uma evidencia entra em contradição com os ensinamentos de paulo em sua carta a igreja de corintios, termino por aqui e te agradeço pela atenção , fica com na PAZ de DEUS !
pr. marcelo
ResponderExcluirpaz de DEUS! se não for te encomodar muito , vc poderia me explicar o seguinte texto? :A verdade, porém, é que em nenhum lugar das Escrituras aparece tal diferenciação entre “línguas” como sinal, e “línguas” como dom. De onde o pentecostalismo clássico tirou tal idéia? Novamente, apenas de sua necessidade de defender um dogma religioso. Além disso, basta comparar o texto de I Coríntios 14 com o texto de Atos 2, para se comprovar que trata-se do mesmo dom, e não de coisas distintas como ele alegam em sua defesa.(palavras suas), então o dom consedido pelo E. S. em atos 2, que é idiomas , éo mesmo concedido para igreja ?
Danilo, o irmão não incomoda, eu tinha inclusive escrito um texto sobre suas questões, mas o Word me fez o favor de tratar, e acabei perdendo todo o trabalho. Estarei reescrevendo e publicando aqui mais tarde. Faço isso com todo carinho.
ResponderExcluirPaz e bem
pr. marcelo
ResponderExcluirpaz de DEUS! ontem eu li um outro artigo seu PENTECOSTALISMO, DOM DE LINGUAS, tb gostei muito , mas vi que é um assunto muito dificil . mas me esclareceu algumas coisas , mais uma vez agradeço a atenção e fico aguardando suas respostas .
pr. Marcelo , conceteza me esclareceu muitas duvidas , depois de uma explicação tão esclarecedora como esta não tem nem como fazer perguntas ! rsrsrs, muito obrigado
ResponderExcluirHoje terminei de ler novamente uma das biografias de Moody que tenho, e ele (ao contrário desse texto) fala claramente que foi batizado com o Espírito Santo, e de uma forma clara, vísivel, ele até mesmo cita em um de seus textos que não conhecia nada que a América necessitasse mais do que homens e mulheres batizados com o Espírito Santo, e até incentiva aos irmãos a buscarem isso, serem batizados, tanto é que na vida dele o Batismo no Espírito Santo era algo vísivel, algo notório e não era algo único como no dia de pentecostes, o irmão citou Moody erroneamente, talvez por desconhecimento mas com toda certeza, segundo o próprio Moody, o que aconteceu em Pentecostes é para os dias de hoje, segundo as três biografias dele que conheço, tanto é que Simão em Samaria notou visivelmente que quando as pessoas eram batizadas no Espírito Santo, algo diferente acontecia e o mesmo aconteceu em Atos 19 quando Paulo impôs as mãos sobre os discípulos, ao contrário do que o irmão falou sobre essa manifestação ter sido algo único e exclusiva do dia de pentecostes. Moody com certeza defendia o Batismo no Espírito Santo como algo que não era concedido na conversão, basta ler suas biografias, para ele era algo vísivel, notório, diferente de se receber no ato da conversão sem evidência nenhuma (mesmo que ele nao defendesse que seria preciso falar em línguas obrigatoriamente), ele cita até seu batismo, anos depois da conversão, quando andava pelas ruas de Nova York, Moody fala que Deus se revelou para ele de uma forma tal, com tanto poder e amor, que foi preciso rogar para que sua mão fosse retirada dele, ele disse: Ah! Que dia! Eu não desejaria de modo algum retroceder para antes daquele dia! Vários biografos dele escreveram sobre isso, Orlando Boyer, Boanerges Ribeiro e outros mais, no mais fica com Deus, abençoado.
ResponderExcluirPara que serve o Dom do Espirito Santo, na pratica da Igreja Comtemporanea.?
ExcluirPara que serve o Dom do Espirito Santo, na pratica da Igreja Comtemporanea.?
ExcluirOlá, Marcelo.
ResponderExcluirO que vc pensa a respeito do Bp. Walter McAllister, conhecido no Brasil por sua inusitada posição "pentecostal reformada"? Aqui tem um vídeo dele sobre a visão dele sobre o batismo do Espírito Santo:
http://www.youtube.com/watch?v=gBLElm56Yjg
Abraços, Paz de Cristo.